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Cooperativa oferece curso sobre processamento de café no pós colheita


Com o objetivo de aprofundar os conhecimentos sobre métodos e tecnologias de processamento do café no pós-colheita, a Capal Cooperativa Agroindustrial ofereceu à sua equipe de engenheiros agrônomos o nível 2 do renomado curso “Q-Processing”. As aulas teóricas e práticas são promovidas pela Coffee Quality Institute (CQI), organização que atua a nível mundial com o intuito de melhorar a qualidade do café e a vida dos produtores cafeeiros.


Orientações - Durante as aulas, o corpo técnico da cooperativa recebeu diversas orientações sobre as variáveis que impactam as diferentes etapas do processamento do fruto no pós-colheita, além de conhecer novas ferramentas que buscam o aprimoramento na cadeia produtiva e a manutenção da qualidade do café até o final dos processos na área de atuação da Capal.


Ementa teórica - Na ementa teórica do curso, são abordadas as melhores práticas com fundamento científico na escolha, colheita de matéria-prima, separação primária, limpeza, unidade operacional de despolpamento, desmucilagem, fermentação, secagem, benefícios, assim como trabalha os impactos e as origens dos defeitos na qualidade física e sensorial do café. Já a parte prática do curso permite que os participantes tenham uma experiência em montar e trabalhar com diferentes tipos de processamentos e fermentações, como a fermentação submersa, a seco e a utilização da tecnologia de inoculação como cultura iniciadora.


Próximos dias - Nos próximos dias, haverá um outro encontro onde os agrônomos da cooperativa poderão fazer a avaliação sensorial na xícara dos lotes que eles mesmo criaram.


Local - O curso “Q-Processing” foi realizado na Fazenda Califórnia, localizada em Jacarezinho/PR, e ministrado pelo produtor Luís Roberto Saldanha, cooperado da Capal e um dos poucos especialistas do setor credenciados no Brasil para fazer a mediação dos encontros.


Pós-colheita - Para Saldanha, a importância de aplicar este curso é para difundir os conhecimentos no pós-colheita, que tem evoluído muito rapidamente, e não chega na mesma velocidade aos cafeicultores. "Esta é uma iniciativa extremamente inovadora e importante para promover a valorização dos técnicos, que são agentes de transformação por terem o contato mais próximo com os cooperados. É uma alavanca propulsora do desenvolvimento da qualidade na região da Capal pela capacitação do corpo técnico, que já é um corpo de excelência, e agora adiciona o conhecimento em manejo de processos pós-colheita”, comenta.


Elogio - O Coordenador de Café da Capal, Newton Openheimer, elogia a aplicação do curso. “Garante uma visão abrangente de como as práticas agronômicas têm efeito no desenvolvimento do fruto, resultando na qualidade da bebida que consumimos”. Newton acrescenta que as aulas também oferecem a possibilidade de elaborar um manual de boas práticas para cada associado. “Neste caso, é interessante a criação de manuais específicos e direcionados, atendendo a realidade de cada propriedade”, observa.


Manuais - De acordo com Saldanha, para a elaboração de manuais específicos de boas práticas, é necessário ter um entendimento amplo de cada etapa dos processos para que, ao final, seja segregado e tenha adição de valor de forma potencializada. “Criado com base científica e de forma customizada para as condições locais da região da cooperativa, considerando as características de solo, clima, variedades e adoção de tecnologias, o manual de boas práticas vem para melhorar a rentabilidade do produtor cafeeiro, da cooperativa e garante a visibilidade da região como uma produtora de cafés especiais e diferenciados”, declara.


Sobre a Capal Cooperativa Agroindustrial - Fundada em 1960, a Capal conta atualmente com mais de 3,5 mil associados, distribuídos em 21 unidades de negócios, nos estados do Paraná e São Paulo. A cadeia agrícola responde por cerca de 65% das operações da cooperativa, produzindo mais de 862 mil toneladas de grãos por ano, com destaque para soja, trigo, milho e café. A área agrícola assistida ultrapassa os 173 mil hectares. O volume de leite negociado mensalmente é de 12 milhões de litros, proveniente de 270 produtores. Além disso, a cooperativa comercializa 31 mil toneladas de suínos vivos ao ano. (Imprensa Capal)

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  • Varginha
    Descrição Valor
    Duro/riado/rio R$ 1090,00
    Moka R$ 1280,00
    Safra 23/24 20% R$ 1230,00
    Peneira 15/16 R$ 1300,00
  • Três Pontas
    Descrição Valor
    Duro/riado/rio R$ 1100,00
    Peneira 17/18 R$ 1340,00
    Safra 23/24 15% R$ 1240,00
    Safra 23/24 25% R$ 1210,00
  • Franca
    Descrição Valor
    Duro/Riado 15% R$ 1140,00
    Cereja 20% R$ 1260,00
    Safra 23/24 15% R$ 1240,00
    Safra 23/24 25% R$ 1220,00
  • Patrocínio
    Descrição Valor
    Safra 23/24 15% R$ 1240,00
    Safra 23/24 25% R$ 1220,00
    Peneira 17/18 R$ 1340,00
    Variação R$ 1270,00
  • Garça
    Descrição Valor
    Duro/Riado 30% R$ 1120,00
    Escolha kg/apro R$ 15,70
    Safra 23/24 20% R$ 1230,00
    Safra 23/24 30% R$ 1210,00
  • Guaxupé
    Descrição Valor
    Duro/riado 25% R$ 1140,00
    Rio com 20% R$ 1070,00
    Safra 23/24 15% R$ 1240,00
    Safra 23/24 25% R$ 1220,00
  • Indicadores
    Descrição Valor
    Agnocafé 23/24 R$ 1240,00
    Conilon/Vietnã R$ 1210,00
    Cepea Arábica R$ 1155,64
    Cepea Conilon R$ 977,21
  • Linhares
    Descrição Valor
    Conilon T. 6 R$ 990,00
    Conilon T. 7 R$ 980,00
    Conilon T. 7/8 R$ 970,00