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Prêmio de Café de Qualidade vai revelar vencedores na próxima quarta


Serão conhecidos nesta quarta-feira, 31 de outubro, em Pinhalão, no Norte Pioneiro, os vencedores da 16ª edição do Prêmio Café Qualidade Paraná. Os finalistas disputam nas categorias cereja descascado e café natural.

Chegaram à etapa final 74 cafeicultores, dos municípios de Apucarana, Arapongas, Califórnia, Cambira, Carlópolis, Cornélio Procópio, Figueira, Ibaiti, Iguaraçu, Ivaiporã, Jaboti, Jacarezinho, Jandaia do Sul, Japira, Jesuítas, Joaquim Távora, Mandaguari, Pinhalão, Ribeirão Claro, Santo Antônio da Platina, São Jerônimo da Serra, São José da Boa Vista, Siqueira Campos e Tomazina. Eles superaram 320 competidores, que iniciaram o certame em seletivas nas várias zonas produtoras do Paraná.

Os nomes dos finalistas podem ser conferidos no endereço www.cafequalidadeparana.com.br.

O Prêmio Café Qualidade Paraná 2018 envolveu as regiões de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Ivaiporã, Londrina, Maringá, Santo Antônio da Platina e Toledo. Cada uma delas promoveu um concurso regional e selecionou o melhor lote de cada categoria para competir na fase estadual.

A competição se dá em duas categorias, conforme o processo de finalização da colheita – cereja descascado e natural. No primeiro método, a polpa do grão maduro é retirada para diminuir o tempo de exposição ao sol no terreiro, enquanto no segundo o grão vai inteiro para a secagem.

Para participar, o cafeicultor deve inscrever lotes de seis a oito sacas de 60 quilos. Pequenos produtores familiares podem concorrer com os chamados “microlotes”, de duas ou três sacas.

Os lotes classificados nas fases regionais seguiram para a disputa de âmbito estadual. Aroma, doçura, acidez, corpo, sabor, gosto remanescente e balanço da bebida são os quesitos avaliados, conforme metodologia SCAA (Associação Americana de Cafés Especiais) em busca dos melhores cafés do Paraná em cada categoria.

A prova de xícara dos lotes que chegaram à final foi realizada no Centro de Qualidade do Café do Iapar, pelos degustadores Carlos Antônio Amaral Monteiro (Centro do Comércio de Café do Norte do Paraná, Londrina-PR), Cristina Rodrigues Maulaz (O Armazém Cafés Especiais, Londrina-PR), Denilson Fantin (Iapar), Francisco Barbosa (Iapar), Geórgia Franco de Souza (Lucca Cafés Especiais, Curitiba-PR), Joana d´Arc Teixeira de Faria (consultora), Mário da Silva (Cocari, Mandaguari-PR), Patrícia Helena Santoro (Iapar), Rogério Alves da Silva (Prefeitura de Ribeirão Claro-PR), Sidney Veiga Araújo (Café Iguaçu, Cornélio Procópio-PR) e, ainda, os técnicos da Emater-PR Nelson Menoli Sobrinho, Osvaldo Martins Rodrigues e Romeu Gair.

Em cada uma das categorias, os cinco lotes mais bem classificados têm garantida a compra pelo preço da BM&F no dia 30 de outubro, acrescido de 30%.

Além de ter garantida a compra, o lote vencedor em cada categoria representa o Paraná no Concurso Nacional de Qualidade do Café, em novembro, promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).

A cafeicultura ocupa cerca de 41 mil hectares no Paraná. A maior parte das lavouras paranaenses tem em média 10 hectares e é conduzida por pequenos produtores familiares. A produção deste ano deve situar-se pouco abaixo de um milhão de sacas beneficiadas, projeção que já considera uma pequena redução provocada pela falta de chuvas em abril.

 “A falta de água no solo acelerou o ciclo vegetativo das plantas, diminuiu ligeiramente a produção e afetou o peso dos grãos”, diz o economista Paulo Sérgio Franzini, do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado Agricultura e Abastecimento.

Ainda segundo Franzini, a segunda estiagem deste inverno, nos meses de junho e julho, beneficiou os trabalhos de colheita, que se encerraram com praticamente um mês de antecedência em relação aos anos anteriores.

Houve ainda uma ótima coincidência para os produtores – foi nessa época que chegaram à maturação os frutos resultantes da maior florada do ciclo, ocorrida em outubro de 2017. “No conjunto, tivemos uma safra de boa qualidade, mas com um volume menor de cafés com alto padrão de bebida”, acrescenta. 

O Prêmio Café Qualidade Paraná é uma realização da Câmara Setorial do Café do Paraná, Seab, Iapar, Emater-PR, Associação dos Engenheiros Agrônomos de Londrina e Prefeitura de Pinhalão, com patrocínio da Sicredi, Faep/Senar, Bratac, Ocepar, Sebrae, Cooperativa Integrada, BRDE e, ainda, o apoio da Cocari,  Cocamar, Copacol, Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) e Sociedade Rural do Paraná (SRP).

Premiação da edição 2018 do Concurso Café Qualidade Paraná.

Data: 31 (quarta-feira).

Horário: A partir das 9 horas.

Local: Clube AERP, em Pinhalão-PR.

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    Duro/riado/rio R$ 1300,00
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    Safra 22/23 25% R$ 1380,00
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    Safra 22/23 25% R$ 1380,00
    Peneira 17/18 R$ 1460,00
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    Descrição Valor
    Safra 22/23 20% R$ 1390,00
    Safra 22/23 30% R$ 1370,00
    Duro/Riado 30% R$ 1310,00
    Escolha kg/apro R$ 17,00
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    Safra 22/23 15% R$ 1400,00
    Safra 22/23 25% R$ 1380,00
    Duro/riado 25% R$ 1300,00
    Rio com 20% R$ 1220,00
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    Fator R/A R$ 1,71
    Cepea Arábica R$ 1342,18
    Cepea Conilon R$ 1160,43
  • Linhares
    Descrição Valor
    Conilon T. 6 R$ 1180,00
    Conilon T. 7 R$ 1172,00
    Conilon T. 7/8 R$ 1165,00