Cooperativa e multinacional lançam programa para geração futura do café
O Instituto Louis Dreyfus e a Coocafé (Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha) lançaram o projeto Educação para a Futura Geração de Produtores de Café, que tem o objetivo de educar e transferir para os jovens a paixão pelo café.
Uma das questões que mais preocupam a cadeia do agronegócio é o êxodo rural, por isso soluções e oportunidades para a família do campo têm sido ofertadas. Na fase de planejamento, várias escolas da região foram visitadas pela cooperativa e pelo instituto. No primeiro ano, a escolhida foi a Escola Estadual Manoel Felisberto Pereira Alvim, situada em Chalé (MG).
O projeto será aplicado para os alunos do ensino médio e terá duração de três anos, com aulas teóricas e laboratoriais na própria escola e práticas nas propriedades dos cooperados selecionados como parceiros do projeto.
A diretora do Instituto Louis Dreyfus, Paloma Silva, acredita que o projeto é uma inovação para o Instituto. “O objetivo é que a gente transfira a paixão pela produção de café, pelo mundo do café, para os jovens do ensino médio aqui da escola. O projeto também contempla 45 produtores de café aqui da região, cooperados da Coocafé, para que haja essa troca de experiências entre os produtores e os alunos”, conclui.
Segundo o diretor Presidente da Coocafé, Fernando Cerqueira, a cooperativa existe justamente para disseminar conhecimento. “Essas alianças estratégicas são muito importantes porque existem tantas coisas para serem feitas que se a gente pensar em fazer sozinho é impossível. A Louis Dreyfus é nossa parceira comercial há muitos anos. Nós vamos trabalhar juntos porque existe uma preocupação muito grande hoje do trabalho contínuo com relação ao futuro. O que vai acontecer no futuro? O que vai ser a vida dos nossos jovens? E diante de tantas transformações estamos vendo um acontecimento que é quase inédito, muitos jovens que saíram de casa estão voltando para a roça. Então nós temos que mostrar para esses jovens e para seus pais que a propriedade não é um lugar de sair, e sim um lugar de transformar essa propriedade numa empresa rural e essa é uma das finalidades do projeto”, completa.
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