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Nevasca de 1975: Curitiba vestida de noiva e o cafezal devastado


VEJA de 23 de julho de 1975

VEJA de 23 de julho de 1975 (Reprodução/VEJA)

Curitiba amanheceu vestida de noiva, festejava a Rádio Iguaçu, em 17 de julho de 1975. Nevara da madrugada até as 8 horas, e depois novamente das 10 horas até depois do meio-dia. O lirismo do locutor contrastava com a desolação no campo: a chamada ‘geada negra’, que se seguiu à neve, poria a perder a preciosa safra de café do Paraná. ‘Dos 800 milhões de pés de café do Estado, não acredito que tenham sobrado 1000’, lamentava a VEJA daquela semana o presidente do Sindicato Rural de Cornélio Procópio, Wilson Baggio.

Alheios ao dramas dos agricultores, moradores de tantas cidades atingidas pela onda de frio aproveitaram para registrar o raro fenômeno – em Gramado (RS), esgotou-se o estoque de filmes fotográficos – e se divertir. “Bonecos de neve brotaram abundantes, embora quase todos revelassem inexperiência nesse tipo de escultura”, observava VEJA. Em Caixas do Sul (RS), a emissora local ofereceu um prêmio ao melhor boneco, e o concurso se arrastou por horas. Na mesma cidade, Juventude e Internacional de Santa Maria. fizeram ‘a primeira partida de futebol sobre a neve’ no Brasil, com portões abertos, para ninguém perder o espetáculo.

Pipocavam guerras de bolas de neve, e algumas terminaram mal. Na capital paranaense, quatro pessoas foram presas. “É que objetos vários encorpavam as bolotas brancas (até uma maçaneta foi encontrada) e pessoas se machucavam (uma senhora foi parar no pronto-socorro)”, informava a reportagem.

Não é nada comum nevar em Curitiba. Antes de 1975, a última vez tinha sido em 1928. Na memória de uma curitibana ouvida por VEJA, “todos brincavam como hoje”. Depois de 75, só voltaria a nevar na capital em 2013 – e não em 2017, apesar da expectativa criada com a onda de frio que atingiu o país esta semana.

A frente fria também fez nevar na Serra Gaúcha e na Catarinense em 1975. Antes, como agora, o fenômeno atrai os turistas. Mas se hoje são milhares, nos anos 1970 VEJA registrava a presença de apenas cerca de cem em São Joaquim, a cidade sempre lembrada quando se trata de torcer pela neve. O prefeito torcia contra. Temia pelo destino das 100 000 cabeças de gado da região, em busca penosa por alimento.

Clique para ler a reportagem na íntegra.

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