Encontro cafeeiro destaca projetos de pesquisas voltadas para setor
Cerca de 60 pessoas estiveram presentes no evento “Coffee Meeting” – Fronteira técnica da Cafeicultura em Perspectivas, uma reunião de café, realizada em Venda Nova do Imigrante. Na ocasião, foram apresentados quatro redes, que englobam ao todo
17 projetos, de pesquisas voltadas para o café capixaba, que foram contempladas pelo edital +Pesquisa AgroCapixaba do Governo do Estado.
O objetivo do evento, promovido pela Secretaria Estadual de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), foi reunir lideranças da produção de café, autoridades políticas e os coordenadores das pesquisas que explanaram sobre os vários projetos que estão sendo desenvolvidos em parcerias com o Governo do Estado, universidades, Institutos Federais e
produtores.
O encontro teve a participação do Governador Paulo Hartung e do secretário estadual de Agricultura, Octaciano Neto. “Nosso objetivo foi reunir as principais lideranças do agronegócio do café do Espírito Santo para que os nossos pesquisadores possam estar apresentando qual o uso e para onde está indo a pesquisa agropecuária do café e qual o uso e aplicação do recurso público.
E, também, o que nós temos de fronteira técnica para vencer”, frisou o secretário Octaciano. Foram apresentadas quatros redes de pesquisas. Cada rede envolve até cinco projetos com foco no café capixaba. Esses projetos foram contemplados pelo edital 06/2015, através da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes). “Este é o maior edital de pesquisa
agropecuária da história do Espírito Santo, e o segundo maior do Brasil nos últimos dois anos, com um investimento de R$ 10,7 milhões. No país, estão tirando dinheiro de pesquisa, aqui nós estamos fazendo o contrário, devido à importância estratégica da pesquisa”, acrescenta Octaciano, que revelava que nos últimos dois anos, esse foi o maior edital de pesquisa agropecuária do Brasil.
O produtor de Café Conilon, Eduardo Bortolim, aprovou a reunião e ficou satisfeitos com os caminhos que as pesquisas no setor cafeeiro estão trilhando. “O mercado de café está mudando, o consumidor está mudando muito. Uma geração nova está chegando no consumo e nós precisamos mostrar esse café. Essa ligação entre essa nova geração e o café especial que precisa ser firmada. Essa integração entre instituições, como estamos vendo hoje, é fundamental é vital para nosso café”, analisou o produtor.
O local escolhido para o “Coffee Meeting” foi e Coletivo Café, um espaço dedicado à cultura do café especial. Além de ser uma torrefação artesanal e um laboratório de café, o projeto promove iniciativas de integração com o pequeno produtor, baristas, mestres de torra e provadores de café.
Além, é claro, do consumidor, que pode visitar nos finais de semana ou com horário marcado. O objetivo do Coletivo Café é atuar próximo aos pequenos produtores encurtando as distâncias entre produção e consumo de café.