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Com possível corte de juros nos EUA, café se mostra ilhado e registra perdas


A melhor coisa que o Federal Reserve pode fazer é cortar as taxas de juros quando a economia der sinais negativos. Essa foi a afirmativa apresentada pelo presidente do equivalente ao banco central dos Estados Unidos, John Williams, que foi rapidamente lida pelos mercados internacionais como uma sinalização de um possível corte dos juros da economia do país. A reunião que decidirá sobre o tema terá início no próximo dia 30 de julho.

Entretanto, como é comum na economia, os mercados já reagem a esse indicativo. Com juros menores, a tendência é que os players diminuam suas atividades em portos seguros, como os títulos governamentais, e passem a operar em setores de maior risco, como é o caso, por exemplo, das commodities softs.

E esse reflexo vem sendo verificado ao longo desta sexta-feira em bolsas dos Estados Unidos. Nas commodities softs, por exemplo, algodão, suco de laranja, açúcar e cacau registram ganhos efetivos, ao passo que em Chicago também se verifica avanços interessantes para milho, soja e trigo.

A exceção nesse cenário é o café. Novamente a commodity se mostra pressionada e registra novas  perdas, ainda que com a manutenção de um intervalo informal, com o setembro ficando acima dos 105,00 centavos por libra peso, mas sem testar o nível de 110,00 centavos. Ou seja, mesmo diante de um cenário amplamente favorável, com ganhos visíveis, o café está ilhado, registrando perdas e não conseguindo ao menos buscar uma resistência mais significativa.

Essa nova baixa do café em Nova Iorque, mesmo diante da perspectiva de um corte dos juros nos Estados Unidos, suscita muitos comentários entre os players locais. Alguns avaliam, inclusive, que alguns procedimentos poderiam estar sendo efetuados por grandes fundos para impedir que níveis mais efetivos de preço pudessem ser buscados, podendo culminar, até mesmo, em uma análise mais aprofundada desse tipo de atuação pelas autoridades de valores mobiliários.

Por outro lado, a tendência é que o mercado de café venha a refletir o corte de juros, o que seria um processo natural e normal, e não anormal como foi registrado no pregão de hoje . Portanto, não seria de estranhar que um rally pudesse ser buscado em sessões futuras, mesmo com a pressão dos vendedores na proximidade dos 110,00 centavos para o setembro.

Fonte: Agnocafé

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Contrato Cotação Variação
Julho 229,25 + 3,35
Setembro 227,45 + 3,20
Dezembro 225,60 + 3,00
Contrato Cotação Variação
Julho 4.335 + 69
Setembro 4.239 + 58
Novembro 4.123 + 68
Contrato Cotação Variação
Julho 283,35 0
Setembro 277,10 + 4,60
Dezembro 274,60 + 6,10
Contrato Cotação Variação
Dólar 5,1650 + 0,33
Euro 5,5350 + 0,48
Ptax 5,1592 0
  • Varginha
    Descrição Valor
    Moka R$ 1370,00
    Safra 22/23 20% R$ 1330,00
    Peneira 15/16 R$ 1380,00
    Duro/riado/rio R$ 1240,00
  • Três Pontas
    Descrição Valor
    Duro/riado/rio R$ 1240,00
    Peneira 17/18 R$ 1400,00
    Safra 22/23 15% R$ 1340,00
    Safra 22/23 25% R$ 1320,00
  • Franca
    Descrição Valor
    Safra 22/23 25% R$ 1320,00
    Cereja 20% R$ 1360,00
    Safra 22/23 15% R$ 1340,00
    Duro/Riado 15% R$ 1260,00
  • Patrocínio
    Descrição Valor
    Safra 22/23 15% R$ 1340,00
    Safra 22/23 25% R$ 1320,00
    Peneira 17/18 R$ 1400,00
    Variação R$ 1350,00
  • Garça
    Descrição Valor
    Safra 22/23 20% R$ 1330,00
    Safra 22/23 30% R$ 1310,00
    Duro/Riado 30% R$ 1270,00
    Escolha kg/apro R$ 16,00
  • Guaxupé
    Descrição Valor
    Safra 22/23 15% R$ 1340,00
    Safra 22/23 25% R$ 1320,00
    Duro/riado 25% R$ 1260,00
    Rio com 20% R$ 1180,00
  • Indicadores
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    Agnocafé 22/23 R$ 1340,00
    Cepea Arábica R$ 1273,77
    Cepea Conilon R$ 1169,66
    Conilon/Vietnã R$ 1630,88
  • Linhares
    Descrição Valor
    Conilon T. 6 R$ 1180,00
    Conilon T. 7 R$ 1170,00
    Conilon T. 7/8 R$ 1162,00