OIC: Café arábica impulsiona da queda da exportação em outubro
Terceira parte do relatório da OIC publicado neste terça-feira
As exportações de todas as formas de café em outubro de 2021 totalizaram 9,68 milhões de sacas, queda de 4,4% em comparação com 10,13 milhões de sacas em outubro de 2020. A queda foi impulsionada pelos Arábica, que caiu 8,8% para 6,17 milhões de sacas, de 6,76 milhões de sacas, não compensada pelo aumento de 4,4% do Robusta, que passou de 3,36 milhões para 3,51 milhões de sacas. A queda mais acentuada foi registrada pelos Naturais Brasileiros, de 4,13 milhões de sacas em outubro de 2020 para 3,62 milhões em outubro de 2021, seguidos pelos Suaves Colombianos, que caíram de 1,20 milhão de sacas para 1,07 milhão de sacas, uma queda de 11,3%. As exportações de café verde totalizaram 8,51 milhões de sacas no primeiro mês do ano cafeeiro de 2021/22, uma redução de 6,1% em comparação com 9,06 milhões de sacas no mesmo período do ano cafeeiro de 2021/22. O padrão de exportação total dos países exportadores ainda é dominado pelo café verde, que representou 90,6% e 90,2% do total das exportações, respectivamente, durante os anos cafeeiros de 2021/22 e 2020/21.
Em termos de desempenho regional, durante o primeiro mês do ano cafeeiro de 2021/22, as exportações da América do Sul diminuíram 20,6%, para 4,94 milhões de sacas, em comparação com 6,22 milhões de sacas em outubro de 2020/21. As exportações do Brasil diminuíram drasticamente em 23,8%, para 3,43 milhões de sacas, de 4,50 milhões de sacas em 2020/21. As exportações da Colômbia também caíram, mas por uma margem menor, de 5,0%, para 0,98 milhão de sacas no ano cafeeiro de 2021/20, ante 1,04 milhão de sacas no ano cafeeiro anterior. As exportações totais do Peru diminuíram 23,1%, para 0,47 milhão de sacas no primeiro mês do ano cafeeiro de 2021/22, ante 0,61 milhão de sacas no mesmo período do ano passado. Os embarques da Ásia e da Oceania no primeiro mês do ano cafeeiro de 2021/22 aumentaram 25,8%, de 2,49 milhões de sacas para 3,13 milhões em outubro de 2021/22. As exportações aumentaram 13,7% no Vietnã, de 1,50 milhão de sacas em 2020/21 para 1,71 milhão de sacas em 2021/22. As exportações da Índia aumentaram 33,3%, de 0,35 milhão de sacas em 2020/21 para 0,47 milhão de sacas em 2021/22. As exportações da América Central e do México durante o primeiro mês do ano cafeeiro de 2021/22 aumentaram 35,0%, para 0,53 milhão de sacas, em comparação com 0,40 milhão de sacas no mesmo período do ano cafeeiro de 2020/21.
Honduras continua se recuperando efetivamente de dois desastres naturais causados pelos furacões Iota e Eta, com suas exportações aumentando em 293,2%, para 80.238 sacas no primeiro mês do ano cafeeiro de 2021/22, em comparação com 20.410 milhões de sacas em 2020/21. A Nicarágua, que sofreu os mesmos desastres climáticos que Honduras, registrou um aumento de 70,0% nas exportações, de 564.607 sacas em outubro de 2020 para 92.838 sacas de 60 kg em outubro de 2021. Aumentos no volume de exportação de 15,0% e 6,9% foram observados na Guatemala e no México , respectivamente em outubro de 2021. As exportações da Costa Rica aumentaram 22,2%. As exportações da África aumentaram 5,1%, para 1,1 milhão de sacas em outubro de 2021, em comparação com 1,0 milhão de sacas em outubro de 2020. As exportações aumentaram em Uganda (13,7%) e na Etiópia (37,2%), enquanto caíram na Tanzânia (28,3%), Quênia (47,4%) e Costa do Marfim (45,2%).
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