AgnoCafe - O Site do Cafeicultor
Assunto: Categoria de noticia: Data:
Imprimir notícia

Copom reduz juros básicos da economia para 10,25%


Pela sexta vez seguida, o Banco Central (BC) baixou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu hoje (31) a taxa Selic em 1 ponto percentual, de 11,25% ao ano para 10,25% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

Com a redução de hoje, a Selic chega ao menor nível desde janeiro de 2014, quando estava em 10% ao ano. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano, no menor nível da história, e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Somente em outubro do ano passado, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia.

Em comunicado, o Copom destacou que a inflação continua em queda e que o cenário internacional segue favorável para o Brasil. O Banco Central, no entanto, informou que o aumento das incertezas em relação ao clima político e ao andamento das reformas pode levar à redução do ritmo de corte da taxa Selic nas próximas reuniões.

“O Copom ressalta que a extensão do ciclo de flexibilização monetária dependerá, dentre outros fatores, das estimativas da taxa de juros estrutural da economia brasileira. O comitê entende que o aumento recente da incerteza associada à evolução do processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira dificulta a queda mais célere das estimativas da taxa de juros estrutural e as torna mais incertas. Essas estimativas continuarão a ser reavaliadas pelo comitê ao longo do tempo”, informou o colegiado em nota.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA ficou em 0,14% em abril, no menor nível da história registrado para o mês.

Nos 12 meses terminados em abril, o IPCA acumula 4,08%, a menor taxa em 12 meses desde julho de 2007. Até o ano passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelecia meta de inflação de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. Para este ano, o CMN reduziu a margem de tolerância para 1,5 ponto percentual. A inflação, portanto, não poderá superar 6% neste ano.

No Relatório de Inflação, divulgado no fim de março pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerrará 2017 em 4%. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 3,95%.

Até agosto do ano passado, o impacto de preços administrados, como a elevação de tarifas públicas, e o de alimentos, como feijão e leite, contribuiu para a manutenção dos índices de preços em níveis altos. De lá para cá, no entanto, a inflação começou a desacelerar por causa da recessão econômica e da queda do dólar.

A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores impulsionam a produção e o consumo num cenário de baixa atividade econômica. Segundo o boletim Focus, os analistas econômicos projetam crescimento de apenas 0,41% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2017. No último Relatório de Inflação, o BC reduziu a estimativa de expansão da economia para 0,5% este ano.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação.


Fonte: Agência Brasil

Comentarios

Inserir Comentário
Contrato Cotação Variação
Julho 228,10 + 2,20
Setembro 226,30 + 2,05
Dezembro 224,45 + 1,85
Contrato Cotação Variação
Julho 4.304 + 38
Setembro 4.215 + 34
Novembro 4.103 + 48
Contrato Cotação Variação
Julho 286,25 + 2,90
Setembro 274,10 + 1,60
Dezembro 270,00 + 1,50
Contrato Cotação Variação
Dólar 5,1620 + 0,28
Euro 5,5380 + 0,56
Ptax 5,1679 + 0,17
  • Varginha
    Descrição Valor
    Peneira 15/16 R$ 1390,00
    Duro/riado/rio R$ 1240,00
    Moka R$ 1380,00
    Safra 22/23 20% R$ 1340,00
  • Três Pontas
    Descrição Valor
    Duro/riado/rio R$ 1240,00
    Peneira 17/18 R$ 1410,00
    Safra 22/23 15% R$ 1350,00
    Safra 22/23 25% R$ 1330,00
  • Franca
    Descrição Valor
    Duro/Riado 15% R$ 1260,00
    Cereja 20% R$ 1370,00
    Safra 22/23 15% R$ 1350,00
    Safra 22/23 25% R$ 1330,00
  • Patrocínio
    Descrição Valor
    Variação R$ 1350,00
    Safra 22/23 15% R$ 1350,00
    Safra 22/23 25% R$ 1330,00
    Peneira 17/18 R$ 1410,00
  • Garça
    Descrição Valor
    Duro/Riado 30% R$ 1270,00
    Escolha kg/apro R$ 16,00
    Safra 22/23 20% R$ 1340,00
    Safra 22/23 30% R$ 1320,00
  • Guaxupé
    Descrição Valor
    Duro/riado 25% R$ 1260,00
    Rio com 20% R$ 1180,00
    Safra 22/23 15% R$ 1350,00
    Safra 22/23 25% R$ 1330,00
  • Indicadores
    Descrição Valor
    Cepea Arábica R$ 1273,77
    Cepea Conilon R$ 1169,66
    Conilon/Vietnã R$ 1630,88
    Agnocafé 22/23 R$ 1350,00
  • Linhares
    Descrição Valor
    Conilon T. 6 R$ 1186,00
    Conilon T. 7 R$ 1178,00
    Conilon T. 7/8 R$ 1170,00