AgnoCafe - O Site do Cafeicultor
Assunto: Categoria de noticia: Data:
Imprimir notícia

Albaugh traça estratégia para crescer na região do Cerrado


Em visita ao Brasil, CEO e CFO da empresa americana anunciam plano para reduzir custos de produção do agricultor e fortalecer relação com revendas

 Cerca de um ano e meio após chegar ao mercado brasileiro, com a aquisição das empresas Atanor e Consagro, a americana Albaugh está revendo parte de sua estratégia local. O grupo fundado em Iowa em 1979, pelo empresário Dennis Albaugh, quer que a partir de 2018 as vendas da região do Cerrado representem 50% do volume de defensivos genéricos da marca movimentado no País. A afirmação é do CEO da empresa, Kurt Kaalund, que junto ao CFO, Todd Figley, visitou o Brasil na última semana.

No ano passado, as vendas da Albaugh ao Cerrado corresponderam a 10% do faturamento local. Em 2017, já saltaram para aproximadamente 30% do montante, que deverá fechar em US$ 210 milhões ao final do ano, de acordo com o presidente do grupo para o Brasil, Renato Seraphim. Segundo ele, metade das receitas deste ano da Albaugh Brasil será proveniente do Sul, enquanto outros 20% virão do Sudeste.

Seraphim revela que a expectativa da Albaugh Brasil é faturar US$ 500 milhões até 2022, e responder por 25% das vendas globais da companhia. Atualmente, a unidade local transfere à matriz em torno de 15% da receita mundial.

Na região do Cerrado, acrescenta Seraphim, a Albaugh está revendo sua estratégia de distribuição de insumos. “Até o ano passado atendíamos somente Mato Grosso do Sul e Goiás. Agora, fizemos parcerias com revendas de Mato Grosso, Rondônia e do Matopiba - Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia”, diz o executivo. “Contaremos com poucos distribuidores em cada estado, que venderão com exclusividade o nosso portfólio. Estamos na contramão do mercado, priorizando qualidade e não quantidade.”

Os planos de crescimento do grupo no Brasil estão ancorados principalmente na oferta de preços inferiores aos da concorrência e no fornecimento de um portfólio de mais de 70 produtos genéricos. Em sua fábrica, localizada no município fluminense de Resende, a Albaugh produz acaricidas, herbicidas, inseticidas e fungicidas para citros, café, HF, cana-de-açúcar, pastagem, milho e soja, entre outras culturas.

O CEO Kurt Kaalund adianta que a Albaugh está propondo às revendas brasileiras o mesmo modelo de vendas seguido pelo grupo nos EUA. “Não queremos vender diretamente ao agricultor, respeitando a relação da revenda com seu cliente. Nossas revendas contarão com produtos de qualidade, rápida entrega e preços melhores que os da concorrência”, enfatiza Kaalund. “Essa fórmula só é possível para nós porque enquanto outras empresas investem 20% da receita em despesas operacionais, nós destinamos em torno de 6%. Vamos ajudar o agricultor brasileiro a reduzir os custos de produção.”

Um estudo da empresa Marketstrat aponta que os desembolsos com a aquisição de agroquímicos para a soja brasileira correspondem a 21% do custo de produção, contra 5% dos EUA e 7% da Argentina. A consultoria mostra ainda que a produtividade da oleaginosa no País cresceu 28% nos últimos 18 anos, ao passo que no mesmo período os custos de produção foram elevados em 178% e o preço dos defensivos saltou 234%.

Kurt Kaalund informa ainda que atualmente 1.200 revendas comercializam genéricos da Albaugh no mercado brasileiro, número que deverá cair para perto de 200. “Vamos reduzir a rede e operar com parceiros mais estratégicos”, reforça o executivo.

Com aproximadamente de 1,6 mil funcionários no mundo – 150 no Brasil – e oito plantas industriais, a Albaugh está presente também na América Central, Europa e Ásia. A unidade da empresa em Resende (RJ) tem capacidade para produzir 10 mil toneladas-ano de fungicidas cúpricos e 54 milhões de litros-ano de herbicidas seletivos e não seletivos, entre outros insumos.

BIA – Bureau de Ideias Associadas

Comentarios

Inserir Comentário
Contrato Cotação Variação
Setembro 293,40 - 5,30
Dezembro 286,40 - 4,50
Março 278,85 - 4,50
Contrato Cotação Variação
Setembro 3.394 - 18
Novembro 3.340 - 19
Janeiro 3.277 - 34
Contrato Cotação Variação
Setembro 369,40 - 3,50
Dezembro 351,90 - 3,40
Março 345,20 - 5,95
Contrato Cotação Variação
DXY 97,86 - 0,62
Dólar 5,4630 - 0,78
Euro 6,3680 - 0,07
Ptax 5,4802 - 0,58
  • Varginha
    Descrição Valor
    Peneira14/15/16 R$ 2100,00
    Duro/riado/rio R$ 1500,00
    Certificado 15% R$ 2000,00
    Safra 25/26 20% R$ 1940,00
  • Três Pontas
    Descrição Valor
    Miúdo 14/15/16 R$ 1910,00
    Duro/riado/rio R$ 1500,00
    Safra 25/26 15% R$ 1950,00
    Certificado 15% R$ 2000,00
  • Franca
    Descrição Valor
    Moka R$ 1900,00
    Duro/Riado 15% R$ 1600,00
    Cereja 20% R$ 1980,00
    Safra 25/26 15% R$ 1950,00
  • Patrocínio
    Descrição Valor
    Peneira 17/18 R$ 2120,00
    Rio com 15% R$ 1250,00
    Safra 25/26 15% R$ 1950,00
    Safra 25/26 30% R$ 1930,00
  • Garça
    Descrição Valor
    Duro/Riado 15% R$ 1640,00
    Escolha kg/apro R$ 21,00
    Safra 25/26 20% R$ 1940,00
    Safra 25/26 30% R$ 1920,00
  • Guaxupé
    Descrição Valor
    Duro/riado 25% R$ 1620,00
    600 defeitos R$ 1810,00
    Safra 25/26 15% R$ 1950,00
    Safra 25/26 25% R$ 1930,00
  • Indicadores
    Descrição Valor
    Conilon/Vietnã R$ 1340,00
    Agnocafé 23/24 R$ 1950,00
    Cepea Arábica R$ 1785,07
    Cepea Conilon R$ 1003,61
  • Linhares
    Descrição Valor
    Conilon T. 6 R$ 1060,00
    Conilon T. 7 R$ 1050,00
    Conilon T. 7/8 R$ 1040,00