Colômbia comemora hoje o dia nacional do café e 95º aniversário da FNC
O dia 27 de junho é uma das datas mais importantes a nível do páis comemora um dos produtos que, como colombianos, carregamos no sangue desde o nascimento e o mantemos ligado a nós como se fosse outro membro de nossa família. Muitos podem não saber da existência deste dia, mas desde o início da história da Colômbia conquistou o maior reconhecimento possível nacional e internacionalmente. Comemora-se o dia nacional do café.
Todos os anos, o país homenageia esse grão precioso, a partir do qual uma economia "estável" se estabeleceu há décadas, mesmo durante as piores crises. No café da manhã, almoço, jantar, na forma de bebida, sobremesa e outras aplicações, todos os colombianos vivem de uma certa maneira do café e por isso merece grande reconhecimento em todo o território nacional.
Segundo dados da Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia, atualmente existem mais de 540.000 famílias de café distribuídas em todo o país. Só no ano passado a safra de café atingiu US$ 10,8 bilhões de pesos( R$ 13,7 bilhões ) e o consumo interno do produto aumentou em um total de 2 milhões de sacas.
O café também é essencial para o crescimento social
Não é só o café que é comemorado hoje. Também é comemorado o 95º aniversário da Federação Nacional dos Cafeicultores (FNC). Ao longo de quase um século de existência, a instituição não apenas lutou para proteger os direitos das famílias camponesas produtoras de café, mas também contribuiu com um enorme grão de areia para o crescimento social do país. Com a construção e melhoria de escolas, aquedutos, hospitais e estradas, a FNC lançou as bases para o capital social e a paz em todas as regiões cafeeiras do país.
Além desses projetos, a FNC também contribui para os bens e serviços públicos do café que fornece aos produtores, como garantias de compra, assistência técnica do Serviço de Extensão, pesquisa e desenvolvimento, promoção e comercialização do café colombiano e projetos de investimento social.
Esses bens e serviços públicos são financiados pelos próprios produtores por meio da chamada contribuição do café para cada libra de café exportada, em um modelo bem-sucedido de reinvestimento tributário na própria.