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Com lançamento de cultivar inédita no mundo, IAC comemora 135 anos


Um dos ícones da pesquisa agrícola brasileira, o Instituto Agronômico (IAC), com sede em Campinas (SP), comemorou 135 anos nesta segunda-feira e prepara para hoje o lançamento da primeira cultivar do mundo resultante de melhoramento genético. 

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Já registrada no Ministério da Agricultura, a nova IAC Citral 1 de Lippia alba, mais conhecida como erva-cidreira, foi criada para atender à crescente demanda por plantas aromáticas e medicinais, chás e óleos essenciais. O IAC lembra que a Lippia alba cresce em todo o país, mas nunca antes havia sido melhorada para apresentar melhores qualidades aromáticas e químicas.

A novidade será apresentada ao mercado nesta terça-feira junto com seis cultivares de batata-doce ornamentais e outras tecnologias. Com as sete novas cultivares, de diversas espécies diferentes, o número de lançamentos do IAC nos últimos 12 meses chega a 40.

Fundado no dia 27 de junho de 1887 por D. Pedro II, o IAC, vinculado à Secretaria da Agricultura de São Paulo, captou R$ 54,7 milhões em recursos no total em 2021, junto a fundações, à Fapesp e a fontes federais. Foi o maior montante dos últimos anos, já que em 2018 foram R$ 46,1 milhões, em 2019 R$ 37,1 milhões e em 2020, R$ 28,3 milhões.

Recursos para a modernização da infraestrutura de pesquisa e de transferência de tecnologias são normalmente provenientes do Tesouro do Estado de São Paulo e do Fundo Especial de Despesa (FED). Mas fontes como Finep, Fapesp e CNPq também alimentam investimentos como ampliação de laboratórios, manutenção, melhorias nas redes elétrica e de internet e patrimônio.

Em um dos aportes de destaque em 2021 foi no Centro Experimental de Campinas, localizado na Fazenda Santa Elisa, que teve sua estrutura modernizada. Houve adequação de estufas, da sala de beneficiamento de sementes e de laboratórios do Centro de Recursos Genéticos, além da instalação de sistemas de irrigação, de câmara fria, entre outros melhorias.

O IAC destaca, ainda, aportes de R$ 4,5 milhões concentrados em TI nas suas unidades — o valor inclui revisão de equipamentos e reformas de cercas de alambrados —, e de R$ 4 milhões na compra de equipamentos.

O instituto conta com uma equipe de 371 servidores, dos quais 124 são pesquisadores científicos e 247 são profissionais de apoio das áreas técnica e administrativa.

O carro-chefe das pesquisas é o melhoramento genético convencional de culturas como café, cana, frutas, grãos, seringueira, hortaliças, plantas aromáticas e medicinais, mandioca, batata, batata doce e pupunha.

“Há 85 anos o Programa de Melhoramento Genético do Cafeeiro do IAC desenvolve e recomenda cultivares de cafeeiro arábica não apenas para o Estado de São Paulo, mas para toda a cafeicultura nacional e mundial. Cerca de 90% do café plantado no Brasil e 70% no mundo são cultivares IAC”, destaca o instituto. Também a citricultura brasileira é baseada em tecnologias do IAC.

Em sua história o grande destaque foi agrônomo e geneticista brasileiro Alcides Carvalho (1913 — 1993) trabalhou no Instituto Agronômico de Campinas por quase 50 anos, onde desenvolveu pesquisas de melhoramento genético do café, criando cerca de 65 variedades da planta.

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Biografia

Carvalho nasceu em Piracicaba em 1913. Formou-se pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz em 1934. Em 1935, ingressou no Instituto Agronômico de Campinas. Lá, fez parte da recém-criada seção de genética, onde desenvolveu pesquisas de melhoramento das variedades de café arábica, para incrementar a produtividade da planta e torná-la mais competitiva para exportação, sendo o Brasil um dos maiores produtores do mundo. Durante sua carreira, Carvalho e sua equipe desenvolveram 65 variedades de café, que correspondem a 90% de todo o café arábica cultivado no Brasil.[4]

Carvalho foi pesquisador-chefe do IAC de 1948 a 1981. Em 1950 pesquisou a ferrugem do café, praga que ataca as lavouras da planta. Recebeu o título de doutor honoris causa pela ESALQ em 1976 e o Prêmio Nacional de Ciência e Tecnologia em 1982. Aposentou-se compulsoriamente em 1983, quando foi nomeado servidor emérito pelo governo do Estado de São Paulo. Em 2001 o centro de pesquisa café do IAC recebeu o nome de Alcides Carvalho.

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Julho 3.541 - 139
Setembro 3.470 - 147
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Contrato Cotação Variação
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    Duro/riado/rio R$ 1100,00
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    Safra 22/23 15% R$ 1220,00
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    Peneira 17/18 R$ 1280,00
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    Safra 22/23 20% R$ 1210,00
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    Duro/Riado 30% R$ 1130,00
  • Guaxupé
    Descrição Valor
    Safra 22/23 15% R$ 1220,00
    Safra 22/23 25% R$ 1200,00
    Duro/riado 25% R$ 1130,00
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    Agnocafé 22/23 R$ 1220,00
  • Linhares
    Descrição Valor
    Conilon T. 6 R$ 1020,00
    Conilon T. 7 R$ 1012,00
    Conilon T. 7/8 R$ 1005,00