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Cafeicultura vai ser destaque ao longo da realização da Expoacre 2022


Produtores rurais, extensionistas, agentes de instituições de fomento à produção, estudantes e outros públicos poderão conhecer mais sobre a cultura do café no Acre, durante a Expoacre, principal feira agropecuária e de negócios do Estado. A Embrapa participa do evento com alternativas tecnológicas para melhorar a produção e a qualidade de cafés clonais, conhecidos como Robustas Amazônicos, e uma agenda de capacitação na cultura, além de tecnologias para outras cadeias produtivas locais. A 47ª edição da Expoacre acontece no período de 30 de julho a 7 de agosto, no Parque de Exposições de Rio Branco.

A Empresa estará presente no espaço “Caminhos do Agro”, que reúne instituições que atuam com agropecuária e demonstra de forma práticas as principais cadeias produtivas do Acre: mandiocultura, fruticultura, cafeicultura, avicultura, ovinocultura, piscicultura e pecuária, além de trilha ambiental (com informações sobre a produção de borracha, mel e educação ambiental).  

Uma equipe técnica da Embrapa vai auxiliar o público no acesso a informações sobre variedades de cafés clonais, os sistemas de produção de abacaxi, maracujá e banana recomendados para o Acre e geotecnologias para o setor florestal. Essas e outras tecnologias serão apresentadas em painéis temáticos com QR Codes que direcionam para um vasto conteúdo disponível na vitrine tecnológica no site da Embrapa.

“Os visitantes também vão conhecer o ZARC Plantio Certo, aplicativo que indica as melhores épocas para plantio de lavouras agrícolas, e o Ambiente Virtual de Aprendizagem da Embrapa (e-Campo), onde poderão conferir os cursos disponíveis e se inscrever nos temas de interesse”, explica Fernando Malavazzi, chefe-adjunto de transferência de tecnologias.

Outro destaque da Embrapa serão as variedades de amendoim forrageiro BRS Mandobi, propagada por sementes, e BRS Oquira, propagada por mudas, recomendadas pela Embrapa Acre para o consórcio de pastagens na Amazônia. “O amendoim forrageiro é uma leguminosa rica em proteína e bastante resistente ao pisoteio do gado. Além de divulgar as variedades desenvolvidas pela pesquisa, para diferentes públicos, o objetivo é chamar a atenção para novas parcerias para ampliar o uso dessas tecnologias”, ressalta Malavazzi.

Como parte da programação da Feira, a Embrapa Acre, em parceria com a Embrapa Rondônia, Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio (Sepa), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AC) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), realiza o curso “Atualização no Sistema de Produção de café Robustas Amazônicos”, entre os dias 4 e 5 de agosto.  

O objetivo da capacitação é preparar extensionistas envolvidos com a cadeia produtiva do café no Acre, para atuarem como multiplicadores de conhecimentos tecnológicos junto a comunidades rurais que trabalham com a cultura do café. Serão abordados diferentes aspectos – da implantação da lavoura à produção de cafés especiais. Como prática, os participantes visitarão uma propriedade rural do Ramal Granada, em Acrelândia, para conferir características e particularidades dos cafezais.

Também serão ministradas palestras sobre as tecnologias para o sistema de produção de café Robustas Amazônicos, por pesquisadores do Acre e Rondônia, no dia 3 de agosto, no auditório do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF). Produtores rurais e outros públicos interessados poderão aprofundar conhecimentos sobre o manejo da cultura, uso de irrigação e fertirrigação e as boas práticas de colheita e pós colheita.

Segundo Malavazzi, esses eventos técnicos integram um conjunto de ações que vão possibilitar a formação de um circuito tecnológico da cafeicultura no Acre. “O objetivo é incentivar o cultivo de café no Estado e melhorar a cultura em seus diferentes aspectos, para elevar a produtividade das lavouras e a qualidade do grão. O acesso a conhecimentos e tecnologias adequadas é essencial para despertar o interesse dos produtores pela cultura e elevar o nível tecnológico dos plantios. Esperamos, em breve, contar com uma cafeicultura fortalecida e poder realizar o primeiro concurso de qualidade do café acreano, a exemplo do que já acontece em Rondônia”, afirma. 

Atualmente o Acre conta, aproximadamente, com 2 mil hectares plantados com café e a cultura está em franca expansão. Estudos de aptidão agrícola mostram a existência de áreas prioritárias para o cultivo do grão nas diferentes regionais do Estado (Alto Acre, Baixo Acre, Tarauacá-Envira e Juruá), com destaque para os municípios de Acrelândia, Brasileia e Manoel Urbano, que concentram as maiores áreas plantadas. 

Muitas propriedades rurais ainda contam com lavouras de café implantadas por sementes, materiais que apresentam alta variabilidade genética e baixa produtividade. A chegada ao Acre de viveiristas credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tem facilitado o acesso aos cafés clonais, incluindo os Robustas Amazônicos, e permitido a substituição dos antigos cafezais formados com cafés seminais por lavouras com variedades clonais.

Os Robustas Amazônicos são cafés clonais híbridos, com características superiores, resultantes do cruzamento de plantas de café Canéfora dos grupos Robusta e Conilon. Com objetivo de fortalecer a cafeicultura na Amazônia, a Embrapa testou e recomendou 10 cultivares desses cafés em diferentes Estados. No Acre, as pesquisas aconteceram entre 2016 e 2019, em Acrelândia, Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Por serem adaptados ao clima e solo da região, os cafés clonais são mais produtivos e representam uma alternativa de renda também para agricultores familiares.

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