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Nesta semana os vendidos deram uma goleada nos comprados


 Por José Roberto Marques da Costa

Esta semana termina com um goleada dos vendidos sobre os comprados em mercado fortemente especulativos nos contratos de café arábica em NY que levou dezembro próximo a mínima do ano que foi no dia 14 de julho ( 192,75 cents ) deixando de lado todos os fundamentos positivos, influenciado pelas exportações brasileiras e valorização global do dólar.

Com bom volume de 62.252 lotes, dezembro caiu 5,45 cents ( 2,8% ) fechando a 196,70 cents, pela primeira vês nos últimos 90 dias ( 18/07) abaixo de 200,00 cents, chegando a romper o primeiro suporte em 198,63 cents mas não tendo força para buscar o segundo em 195,12 cents. Na semana a queda foi de 9,8% ( 21,40 cents ) varia de 195,65 cents(menor nivel desde 15/07) a 220,90 cents deixando o mercado fortemente sobrevendido.

Os estoques certificados diminuíram 7.980 sacas para 400.439 sacas com queda acumulada dos últimos 30 dias chegando a 175.016 sacas ( 43,7% ) e nos últimos 12 meses 1.521.365 sacas. Comentários entre os investidores é de próvavel aumentos dos cafés certificado, alegando que o semi-lavado no Brasil está barato o suficiente para ser enviado para os armazéns da bolsa ICE para entrega contra contratos futuros.

Pelos dados da CFTC divulgados nesta sexta-feira referente ao dia 11 de outubro, mostra que os fundos diminuíram  suas posições líquidas compradas para 24.327 lotes somente de 453 a menos. Segundo os números, os grandes fundos possuíam 23.874 posições líquidas compradas, sendo 34.682 posições compradas e 10.808 posições vendidas. Em relação ao dados da semana passadas, diminuíram 438 lotes comprados e aumentaram 15 posições vendidas. Nesta semana dos números do relatório, dezembro caiu 1,45 cents.  

“O mundo vive um imediatismo enorme, em que o que importa é a notícia que saiu, não o que ela realmente quer dizer, sua gravidade. Todo mundo [investidores e operadores em bolsa] reagem com muita rapidez, pensando no que vão ganhar naquele dia”, afirma Eduardo Carvalhaes.

Nos fundamentos da oferta, Carvalhaes afirma que não há espaço para o grão se desvalorizar. “Não tem café sobrando. As exportações brasileiras cresceram no mês passado em relação a setembro de 2021, mas porque o ano passado foi de bienalidade baixa. Então, tinha que crescer mesmo. Mas, em comparação com 2020, último ano de produção alta, a exportação caíram 20%”, afirmou. Para o especialista, as mudanças climáticas são uma ameaça para a produção brasileira. “E nós vemos problemas em outros países também. Tanto que a lista deste ano de maiores importadores [do café do Brasil] tem a Colômbia, segundo maior produtor mundial de arábica”, diz.

Segundo analista financeiro do mercado de commodities, para evitar imprevistos com a guerra na Ucrânia durante o fim de semana, os investidores do mercado de grãos optaram por liquidar posições nesta sexta-feira na bolsa de Chicago e também em NY.

Segundo a agência Reuters, as chuvas no Brasil, é claro, e também seu grande embarques de arábica, disse um trader dos EUA, citando alguns fatores por trás do movimento de baixa nesta semana. O Brasil exportou 18% mais café arábica em setembro. Outro traders disse que "uma vez que a venda de chamadas de margem diminua, um salto nos preços do café pode estar em ordem", acrescentando que os diferenciais, que vêm caindo, reverteram para o lado positivo no final da semana.

Os analista do sistemas financeiro alegam que a queda foi devido as chuva nas regiões de café e a provável queda da demana na Europa. O Rabobank disse que o clima no Brasil tem sido excelente para o florescimento da safra de café que será colhida no próximo ano. O banco de investimentos Itaú BBA disse em nota que também há preocupações com a demanda de café na Europa, a maior região consumidora do mundo, devido às dificuldades econômicas em curso.

Encerrada a colheita, as cooperativas de café arábica do Brasil ainda não divulgaram números em porcentagem da quebra de safra e do café recebido em seus armazéns como acontece todos os anos anteriores. Pelos conversas entre vário setores, as coopertivas estão evitando mencionar estes números para não deixar o mercado ainda mais preocupado do que está. Segundo fontes, a próvável quebra da safra deve girar em torno de 40% ante a safra passada.

Os vários fundamentos positivos do mercado continuam intacto no meio e longo prazo, com a forte quebra de safra do arábica brasileiro, dimuinuição da safra colombiana e hondurenha, baixas estoques remanescente dos países produtores tanto do arábica como conilon, queda para 400 mil sacas ( menor dos últimos 23 anos ) dos estoques de certificados e aumento do consumo mundial, nos próximos meses devido a entrada do inverno nos países do hemisfério Norte

Dentro de vários fundamentos positivos, o mercado precisava de informações negativa para fazer uma nova realização de lucro repetindo o ciclo nos últimos doze meses. ela veio com aumento das exportações de cafés arábica do Brasil dos últimos dois meses confirmadas pelos dados  divulgado na terça-feira pela Cecafé, puxado pela maior disponibilidade de café provenientes da nova safra e provocando uma realização de lucro e provacando queda do prêmio entre dezembro e março de 9,85 cents para 3,70 cents.

As exportações globais de café somaram 8,8 milhões de sacas em agosto, um volume 3,7% menor que o de um ano antes com diminuição dos embarques ocorrendo de forma generalizada no mundo, exceto no grupo de “naturais brasileiros”, segundo relatório da Organização Internacional do Café (OIC).  

A cerca de 12 meses atrás, os contratos em NY estava no mesmo patamar deste semana em 200 cents, depois nos meses seguintes começaram a reagir chegando a romper 260 cents na primeira semana de fevereiro, depois recuram voltando a abaixo de 195,00 cents no meio do mês de julho, depois tivemos mais um repique, voltando rapidamente acima de 242,00 cents 30 dias depois. Começo novamente mais um recuou e chegando esta semana abaixo de 200 cents.

A um ano atrás, quando os contratos estavam em 220,00 cents, os estoques de certificados da bolsa de NY estavam em 1.921.804 sacas e durante este período evaporou cerca 1.521.306 scas e atulmente temos 400 mil sacas, o menor em 23 anos.

A um ano atrás, os países produtores tinham estoques remanescente, principalmente do Brasil devido a colheita acima de 70  milhões de sacas em 2020 e depois deste ano tivemos três anos consecutivo do fenõmeno La Ninã que prejudicou sensivelmente a produtividade dos cafezais, praticmente zerando os estoques remanescente do café( só para lembra, o mercado ainda está esperando a divulgação pela Conab os estoques remanescente de 2021 e de 2022 ).

A um ano atrás, a produção da Colômbia foi de 13,8 milhõs de sacas e devido as chuvas contantes e intensas nos útimos meses ns regiões de café a produção caiu para 12 milhões de sacas, segundo a Federação daqueçe país. Fontes ligadas aos produtores acreditam em que ainda maior, abaixo de 11 milhões. Para honrar seus compromissos a Colômbia vai ter aumentar as importações de café nos próximos 12 meses para 2 milhões de sacas, que representa 17% da produção do país

A um ano atrás, as cooperativas de café brasileiras já tinham informados a safra de café  e o volume recebidos os seus armazéns e o mercado esperava divulgação da Conab dos estoques do café remanescentes.

A um ano  atrás....

Bom final de semana a todos


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Contrato Cotação Variação
Julho 200,75 - 5,35
Setembro 199,10 - 5,25
Dezembro 197,40 - 5,10
Contrato Cotação Variação
Julho 3.541 - 139
Setembro 3.470 - 147
Novembro 3.385 - 151
Contrato Cotação Variação
Julho 250,10 - 7,10
Setembro 240,50 - 7,80
Dezembro 236,60 - 8,55
Contrato Cotação Variação
Dólar 5,0700 - 0,85
Euro 5,4570 - 0,52
Ptax 5,0668 - 0,94
  • Varginha
    Descrição Valor
    Duro/riado/rio R$ 1090,00
    Peneira 15/16 R$ 1250,00
    Moka R$ 1250,00
    Safra 22/23 20% R$ 1210,00
  • Três Pontas
    Descrição Valor
    Peneira 17/18 R$ 1280,00
    Safra 22/23 15% R$ 1220,00
    Safra 22/23 25% R$ 1200,00
    Duro/riado/rio R$ 1100,00
  • Franca
    Descrição Valor
    Cereja 20% R$ 1240,00
    Safra 22/23 15% R$ 1240,00
    Safra 22/23 25% R$ 1200,00
    Duro/Riado 15% R$ 1140,00
  • Patrocínio
    Descrição Valor
    Safra 22/23 15% R$ 1220,00
    Safra 22/23 25% R$ 1200,00
    Peneira 17/18 R$ 1280,00
    Variação R$ 1230,00
  • Garça
    Descrição Valor
    Escolha kg/apro R$ 15,00
    Safra 22/23 20% R$ 1210,00
    Safra 22/23 30% R$ 1190,00
    Duro/Riado 30% R$ 1130,00
  • Guaxupé
    Descrição Valor
    Safra 22/23 15% R$ 1220,00
    Safra 22/23 25% R$ 1200,00
    Duro/riado 25% R$ 1130,00
    Rio com 20% R$ 1070,00
  • Indicadores
    Descrição Valor
    Cepea Arábica R$ 1247,84
    Cepea Conilon R$ 1134,67
    Conilon/Vietnã R$ 1451,00
    Agnocafé 22/23 R$ 1220,00
  • Linhares
    Descrição Valor
    Conilon T. 6 R$ 1070,00
    Conilon T. 7 R$ 1062,00
    Conilon T. 7/8 R$ 1055,00