Sem força para buscar 175 cents, stop de venda foi acionado novamente
Por José Roberto Marques da Costa
Pela segunda vêz nos últimos 15 dias, stop de vendas de investidores foi acionada automaticamente nos contratos futuros de café arábica em NY quando o nível de março não teve força para chegar a 175,00 cents, a primira vêz foi no dia 01 de dezembro quando chegou a 174,35 cents, perdendo todo o ganho do dia e voltando para 165,00 cents e hoje pela segunda vez foi acionado quando també não teve força para buscar 176,00 e novamente voltou a fechar abaixo de 165,00 cents. No resumo técnico dos últimos 60 dias, quando não conseque romper 154,00 cents, aciona stop de compra e quando não tem força para buscar 175,00 cents, apaprece o stop de vendas.
Em dia muito volátil com volume de 31.631 lotes, março fechou com queda de 7,35 cents a 164,40 cents, variando 10,00 cents, de 163,80 cents a 173,80 cents, rompendo o primeiro suporte do dia em 167,63 cents, não tendo força para buscar a primeira resistência em 174,48 cents na primeira parte do pregão e de romper o segundo suporte em 163,52 cents. Os estoques certificados aumentaram 10.971 sacas para 753.981 sacas, nos últimos 30 dias a alta chega a 268.5612 sacas.
Os traders começam a ficar preocupados com ausência de vendas dos produtores brasileiros e devido à necessidade do compra para honrar seus compromissos no curto prazo, começa a refletir nos diferencias que a partir desta semana começaram inverter de descnots para prêmios e com tendência de alta com a queda das exportações brasileira nos próximo meses. No mês dezembro começa a Cecafé informou que até dia 16 foram embarcadas 1.112.872 sacas de café, queda de 26,3% em relação ao mês de novembro.
Pelos dados da CFTC divulgados hoje referente ao dia 13 de dezembro, mostra que os fundos diminuíram cerca de 4.410 suas posições liquidas vendidas para 20.490 lotes, que representa queda de 17,7%, com os grandes fundos possuíam 20.490 posições líquidas vendidos, sendo 26.412 posições compradas e 46.902 posições vendidas, teve aumento de 3.586 posições compradas e queda de 804 de posições vendidas.
“Caso tenhamos uma exportação de 36 milhões de sacas e uma demanda de 21 milhões para o mercado interno, teríamos um déficit de aproximadamente 6 milhões de sacas”, escreveu em relatório Vicente Zotti, sócio-diretor em gestão de risco da Para Agronegócio.
A expectativa da consultoria para a safra 2023/24 é de 54,4 milhões de sacas, com 34,07 milhões para o arábica. “Sendo assim, ainda teríamos um déficit para o ano seguinte com uma demanda resiliente para esse momento, portanto, nos questionamos se a expectativa de menos demanda futura se concretizará e caso negativo, a quanto o café precisará subir para restringir a demanda?”
Os estoques de café nos Estados Unidos tiveram uma alta de 70.267 sacas no final de novembro, totalizando 6.390.424 sacas, segundo a GCA. Este aumento devido ao aumeto das importações do Brasil, dicou fora do desvio patrão de dos últimos 5 anos para o mês de novembro. Nos últimos 5 anos a média era queda de 170.620 sacas. Em relação a estoques médio desde novembro de 2017 está 103,682 sacas acima. A demanda anual de café está em 24,1 milhões de sacas representa estoques para 3,19 meses de consumo dos americanos com média de consumo 1,32 kg por habitante por ano.
A Agnocafé está acompanhando atentamente as notícias publicadas na mídia colombiana e pelas últimas informações a situação é bem mais grave do que parece, mostrando uma realidade bem diferente, com queda de produção acima do anunciado, somando a alta inadimplência dos cafeicultores com contratos futuros.
Segundo o gerente geral da Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia, Roberto Vélez Vallejo, a produção nas regiões Caldas, Quindío e Risaralda, foi duramente atingida pelo chuvas intensas dos últimos meses, há produtores que chegam a perder entre 40% a 50% de sua colheita. Com relação ao tamanho inadimplência “temos mais ou menos 7 mil produtores de café em situação de inadimplência em contratos futuros,
Depois de aproximadamente 4 anos que as cooperativas de café em nível nacional assinaram com produtores um contrato de venda futura, hoje estão com problemas porque os cafeicultores não conseguiram cumprir o contrato assinado. Esta situação chega a impactar o departamento de Huíla, onde cerca de mil cafeicultores estão inadimplente
Segundo fontes da Rádio Caracol, a dívida ultrapassa um trilhão de pesos, razão pela qual as cooperativas anunciaram sanções milionárias e até embargos aos cafeicultores que não cumprirem o acordo. Perante esta situação, os cafeicultores da Huíla solicitaram uma intervenção do Governo Nacional, para que através da federação se cheguem a soluções que evitem a perda das suas propriedades.
Inserir Comentário
