Morre o empresário argentino do setor cafeeiro Jorge Cabrales

O empresário Jorge Cabrales , um dos filhos do fundador da tradicional empresa de café de Mar del Plata, na Argentina, que leva seu sobrenome, morreu na terça-feira aos 83 anos na cidade de Mar del Plata. Junto com seu irmão, foi um dos herdeiros que deixou o comando da empresa na década de 1970, quando seu pai, Antonio Cabrales Vega , deixou o controle da empresa nas mãos de seus filhos.

Jorge Cabrales tinha dois irmãos, José Manuel -falecido em março de 2007- e Enrique. A história da empresa começou em 1941, quando Antonio Cabrales - um imigrante asturiano - fundou a cafeteria La Planta de Café, na rua Rivadavia na cidade de Mar del Plata. Cabrales ganhou experiência na juventude, trabalhando como balconista em outra empresa de café.

Na década de 1960, Cabrales agregou à comercialização de café integral e moído à vista o café torrado, embalado manualmente e selado termicamente, em embalagem dourada e com a logomarca original de bule e xícara de café. Cinco anos depois, diante da necessidade de ampliar as instalações, seus filhos compraram um terreno para fazer um galpão e dar lugar à máquina de torrefação de café. Lá, o chá a granel Tellevo e os saquinhos de chá Big Ben seriam embalados.

Em 1970 a empresa finalmente passou para as mãos de seus filhos e começou uma expansão em larga escala. Em abril de 1988 foram inaugurados os escritórios e armazéns na cidade de Buenos Aires e alguns anos depois as novas instalações do Parque Industrial General Savio, de onde continuou a expansão da empresa e começaram as exportações.

Nos anos 2000, por exemplo, foi inaugurado o Centro Nacional de Distribuição no Parque Industrial, de onde são encaminhados os embarques para todo o país e preparados os contêineres para expedição ao exterior.

Jorge Cabrales teve dois filhos, María del Pilar e Jorge. Desde 2005, a gestão da empresa está nas mãos da terceira geração de Cabrales, formada por Martín, Germán e Marcos Cabrales, filhos de Enrique Cabrales, que ocupam cargos no Conselho de Administração.

Infobae

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