Os contratos futuros de café arábica fecharam em leve alta nesta sexta-feira em NY, depois que do forte "sustos dos vendidos" na quinta feira quando foi acionando forte stops de compras próximo a mínima dos últimos 167 dias provocando o pregão mais volátil do ano, revelando um forte suporte no curto prazo com intensa compras dos grandes investidores tendo como base a "aversão ao risco" do El Niño, sendo a primeira semana que fechou em alta depois de quatro quedas consecutivas.
Segundo Eduardo Carvalhas, os operadores de mercado e as grandes torrefações internacionais continuam apostando que a nova safra brasileira 2023 resolverá sozinha os problemas de abastecimento das indústrias de café ao redor do mundo..
Com volume de 24.309 lotes, bem abaixo da média dos últimos pregões, com alta de 0,45 cents no setembro fechando a 160,90 cents, variando de 158,05 cents a 162,40 cents ficando dentro do intervalo do primeiro suporte em 156,20 cents a primeira resistência em 164,30 cents. Durante todo o pregão, os " vendidos " não tentaram novamente buscar o primeiro suporte que poderia acionar mais stops de compras que levaria a romper a primeira resistência e perto da entrada de canal de alta em 165,00 cents, lembrando da frase" gato escaldado tem medo de água fria"
No pregão de quinta-feira, em que os "vendidos" passaram por um grande susto, teve forte volatilidade de 8,10 cents, ampliando a variação dos últimos quatros pregões anteriores entre 157,75 cents a 163,50 cents, rompendo o primeiros suporte em 157,20 cents e levando a nova mínima dos últimos seis meses ( 20/01 ) provacando forte stops de compras próximo a mínima do dia em 155,80 cents, fazendo ultrapassar em minutos a primeira resistência em 161,25 cents e tendo força suficiente para ultrapassar a segunda em 163,60 cents levando a máxima de 163,90 cents. A rapidez da volatilidade provocou em entrada forçada de vários investidores que impediram a busca da terceira resistência em 165,30 cents que poderia provocar a entrada de um canal de alta.
Desde o começo do canal de baixa dia 12 de junho com início da liquidações de grandes fundos de investimentos ( relatório dos traders mostra a liquidação ) com a diminuição da "aversão ao risco" de geadas nas regiões de café do Brasil, até dia 29 de junho a queda acumulada chegou a 28,00 cents chegando ao nível próximo a 156,00 cents. Tudo indica que novo suporte de curto prazo ficou pedrificado nesta semaan com os grandes fundos de investimentos entrando recomprar suas posições novamente devendo no médio prazo voltar a níveis de messes atrás por outro motivo climático, completamente diferente, a meses atrás a "aversão a risco" a geada e nos próximos meses a "aversão a risco" a estiagem e acompanhada de temperaturas extremas.
Depois de sete anos e as últimas atualizações climáticas sobre o fenômeno El Niño indicando problemas de queda de produção de café nos principais produtores de café, começa a surgir uma nova "aversão ao risco" está ganhando força a cada dia e com tendência de aumentar a preocupação pra o segundo semestre no Brasil.
O relatório da CFTC divulgado referente a 4 de julho, mostra mostra que os fundos aumentam em 6.584 suas posições líquidas vendidas ( 167% ) neste período a variação de julho passou de 166,75 cents a 160,50 cents, queda de 6,25 cents. Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras os grandes fundos possuíam 10.523 posições líquidas vendidas, sendo 21.052 posições compradas e 31,575 posições vendidas, queda de 3.172 lotes comprados e alta de 3.412 vendidos.
Produção de café da Colômbia em junho teve alta de 1%
A Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia (Fedecafé) anunciou ontem que produção de café da Colômbia aumentou 1% no mês de junho. O número passou de 951 mil saca em junho de 2022 para 956 mil no mesmo mês deste ano. lhando para os últimos 12 meses, caiu 13%, passando de 12,3 milhões de sacas para 10,7 milhões. “Como resultado das variáveis climáticas que afetam a produção de café, que não foram favoráveis para os processos de floração e enchimento de grãos na zona cafeeira do país”, diz o relatório da Fedecafé.
Por outro lado, no ano cafeeiro que se compara com a produção de café realizada entre 2021/2022 quando foram 8,9 milhões de sacas em relação a 2022/2023 quando foram fabricadas 7,9 milhões de sacas, queda de 11%. E no ano corrente, também houve uma queda de 8%, já que passou de 5,4 milhões naquele período de 2022 para 5 milhões em 2023.
Segundo a Fedecafé, entre julho de 2022 e junho de 2023, as exportações chegaram a 10,5 milhões de sacas, ou seja, 16% a menos que o volume verificado no mesmo período do ano passado. No mesmo sentido, o ano cafeeiro comparado situou-se entre as exportações de café realizadas entre 2021/2022 quando foram 9,1 milhões de sacas em comparação com 2022/2023 quando 7,8 milhões de sacas foram colocadas no exterior. Ou seja, caiu 15%. No caso do ano corrente, também diminuíram 15%, pois passaram de 5,8 milhões de sacas naquele período de 2022 para 4,9 milhões em 2023.E a maior queda nesse indicador foi dada pelo comportamento mensal, que recuou 20%, passando de 939 mil sacas em junho de 2022 para 748 mil em 2023.
As importações de café passaram de 141.000 sacas em junho de 2022 para 99.000 em junho de 2023. De acordo com esses dados, as compras de café da Colômbia diminuíram 30%. Na prática, isso equivale a 42.000 sacas a menos. Por outro lado, no acumulado dos últimos 12 meses, as importações permanecem em patamares superiores aos verificados no mesmo período do ano anterior.
Prêmios para café da Indonésia atinge recorde de US 500 a tonelada nesta semana
Em um dos raros dias em que o volume de negócios em Londres supera NU, o café robusta de setembro em Londres fechou em alta de US$ 111, ( 4,4% ), a US$ 2.621 por tonelada, com o mercado impulsionado pela oferta apertada com prêmios para café da Indonésia atingindo recorde de US 500 a tonelada nesta semana
O volume de negócios atingiram 26.238 lotes e como aconteceu na quinta-feira em NY a volatilidade foi uma das maiores do ano chegou a US$ 138, de US$ 2505/t a US$ 2.643/t rompendo todas as três resistências do dia e . Os estoques de café robusta monitorados pela ICE na sexta-feira caíram para uma baixa de 5 meses para 5.988 lotes.
Segundo analista, o robusta subiu acentuadamente em na semana teve ganho de 5% . A desvalorização global do dólar para uma baixa de 2 semanas foi otimista para a maioria dos preços das commodities. O Robusta subiu devido às preocupações com a oferta global mais apertada, com a safra de café do Vietnã neste ano devendo cair mais de 7%, para 27.8 milhões de sacas, a menor safra em quatro anos.
Os revendedores disseram que a produção abaixo do esperado na Indonésia continuou sendo uma influência favorável, com os prêmios físicos no terceiro maior produtor mundial de robusta subindo recentemente. Na Indonésia, os grãos de café Sumatra robusta foram oferecidos com um prêmio de US$ 400 a US$ 500 nesta semana até a semana de contratos de setembro, o prêmio estava em US$ 350 há duas semanas.
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