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Água no café da Starbucks? Só mesmo no Brasil


Por Rodrigo Loureiro

A rede de cafeterias está em alta após divulgação de resultados financeiros positivos no último trimestre. Enquanto a ação sobe na bolsa americana, futuro da marca no Brasil permanece uma incógnita

Os problemas enfrentados pela Starbucks em sua operação no Brasil não parecem, ao menos por ora, afetar o negócio global da rede de cafeterias. Na quinta-feira, 2 de novembro, as ações da companhia iniciaram o pregão  com alta de mais de 10% - valorização que se manteve no início da tarde. A empresa agora está avaliada em mais de US$ 115 bilhões.

A alta dos papéis está relacionada com a divulgação dos resultados financeiros da rede, divulgados no dia anterior. Em seu balanço do terceiro trimestre (o quarto trimestre fiscal), a Starbucks reportou resultados acima do esperado pelos analistas.

Nos números, a receita do grupo aumentou 11,4% no período e somou US$ 9,37 bilhões. Já o lucro líquido ficou em US$ 1,22 bilhão, alta de quase 39% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. As vendas de itens sazonais, como o Pumpkin Spice Latte, ajudaram a alavancar as vendas nos Estados Unidos, maior mercado da empresa.

Reforçando ainda mais a sua presença global, a rede de cafeterias com sede em Seattle expandiu o seu alcance ao inaugurar 816 novas lojas neste trimestre, elevando o número total Starbucks em todo o mundo para além do limite de 38.000.

Mas, se globalmente as coisas vão bem, o mesmo não pode ser dito sobre o negócio no Brasil. A SouthRock Capital, empresa que controla a marca de cafeterias (e também é responsável pelas operações das redes Eataly, Subway e TGI Fridays) em solo nacional, entrou com um pedido de recuperação judicial (RJ).

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) rejeitou o pedido para antecipar a RJ. De acordo com o juiz Leonardo Fernandes dos Santos, da 1ª Vara de Falências, é necessário que seja apresentada uma perícia da documentação "para que o instrumento legal da recuperação da empresa seja utilizado de maneira correta". Isso deve ser feito até 8 de novembro.

Essa negativa coloca ainda mais em risco o futuro da operação no Brasil. Em 13 de outubro, a Starbucks Coffee International encaminhou à South Rock Capital e às empresas do grupo que operam a marca no Brasil (Starbucks Brasil e Brazil Airport) um pedido de imediata rescisão do contrato de licença. O pedido vem diante da inadimplência da controladora da marca no País.

O pedido de RJ busca, justamente, evitar que a matriz retome a marca Starbucks. Em sua defesa, a SouthRock informou que a operação da cafeteria é seu maior ativo e que responde por um faturamento anual de R$ 50 milhões com 187 das 38 mil lojas da rede. O grupo pediu a suspensão do efeito de rescisão contratual até o término da mediação entre as partes.

A decisão do TJSP, contudo, indefere esse pleito. O apontamento foi que o caso trata de litígio de direito empresarial envolvendo contrato de exploração de marca e que esse pode se dar por mais motivos do que somente a questão financeira.

A dívida da Starbucks

Protocolado pelo escritório Thomaz Bastos, Waisberg, Kurzweil Advogados na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, o pedido de recuperação judicial aponta que o grupo tem uma dívida de R$ 1,8 bilhão.

De acordo com a SouthRock, a crise econômica elevada pela taxa de juros e as constantes variações cambiais culminaram em um cenário de baixo grau de confiança e alta instabilidade no país. A companhia também culpa a queda nas vendas do grupo durante a pandemia – especialmente em 2020, quando as vendas despencaram 95%.

De acordo com a controladora do Starbucks no Brasil, o pedido busca garantir a continuidade de sua atividade empresarial, além de manter postos de trabalho, produção de bens, geração de riquezas e recolhimento de tributos.

A companhia também informa que “fará ajustes que incluem a revisão do número de lojas operantes, do calendário de aberturas, de alinhamentos com fornecedores e stakeholders, bem como de sua força de trabalho tal como está organizada atualmente”.

Fonte: Neo Feed
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Comentarios

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Data: 03/11/2023 09:35 Nome do Usuário: Atecubanos
Comentário: Já deve está contaminada pelos petista,comploz inho
Contrato Cotação Variação
Julho 200,75 - 5,35
Setembro 199,10 - 5,25
Dezembro 197,40 - 5,10
Contrato Cotação Variação
Julho 3.541 - 139
Setembro 3.470 - 147
Novembro 3.385 - 151
Contrato Cotação Variação
Julho 250,10 - 7,10
Setembro 240,50 - 7,80
Dezembro 236,60 - 8,55
Contrato Cotação Variação
Dólar 5,0700 - 0,85
Euro 5,4570 - 0,52
Ptax 5,0668 - 0,94
  • Varginha
    Descrição Valor
    Duro/riado/rio R$ 1090,00
    Peneira 15/16 R$ 1250,00
    Moka R$ 1250,00
    Safra 22/23 20% R$ 1210,00
  • Três Pontas
    Descrição Valor
    Peneira 17/18 R$ 1280,00
    Safra 22/23 15% R$ 1220,00
    Safra 22/23 25% R$ 1200,00
    Duro/riado/rio R$ 1100,00
  • Franca
    Descrição Valor
    Cereja 20% R$ 1240,00
    Safra 22/23 15% R$ 1240,00
    Safra 22/23 25% R$ 1200,00
    Duro/Riado 15% R$ 1140,00
  • Patrocínio
    Descrição Valor
    Safra 22/23 15% R$ 1220,00
    Safra 22/23 25% R$ 1200,00
    Peneira 17/18 R$ 1280,00
    Variação R$ 1230,00
  • Garça
    Descrição Valor
    Escolha kg/apro R$ 15,00
    Safra 22/23 20% R$ 1210,00
    Safra 22/23 30% R$ 1190,00
    Duro/Riado 30% R$ 1130,00
  • Guaxupé
    Descrição Valor
    Safra 22/23 15% R$ 1220,00
    Safra 22/23 25% R$ 1200,00
    Duro/riado 25% R$ 1130,00
    Rio com 20% R$ 1070,00
  • Indicadores
    Descrição Valor
    Cepea Arábica R$ 1247,84
    Cepea Conilon R$ 1134,67
    Conilon/Vietnã R$ 1451,00
    Agnocafé 22/23 R$ 1220,00
  • Linhares
    Descrição Valor
    Conilon T. 6 R$ 1070,00
    Conilon T. 7 R$ 1062,00
    Conilon T. 7/8 R$ 1055,00