Clima extremo na Colômbia: Em Cauca 1,6 °C e Cundinamarca 40,8 °C
Agnocafé vem alertando a várias semana o clima extremo nas regiões na Colômbia, em área importante de café podem ocorrer geadas e outras forte seca.
Com aumento no número de municípios afetados pelas altas temperaturas é atribuído principalmente ao fenômeno El Niño, que continua impactando o clima na Colômbia. Embora não tenham sido relatados incêndios florestais de grande escala nas últimas semanas, a presença sustentada de altas temperaturas representa um desafio constante para as comunidades e o ambiente nas áreas afetadas.
A Ideam, que divulgou oficialmente esta informação, tem monitorado constantemente essas mudanças climáticas e fornecido atualizações periódicas sobre a situação. A situação em Tolima é particularmente crítica, destacando-se como epicentro desta onda de calor com temperaturas que colocaram em alerta as autoridades locais e nacionais. As consequências destas condições climáticas extremas incluem riscos para a saúde pública, o bem-estar da fauna e da flora, e a potencial exacerbação dos riscos de incêndios florestais, exigindo medidas de adaptação e prevenção por parte da população e dos gestores de risco.
Este fenómeno climático na Colômbia destaca a importância da monitorização meteorológica e do estudo dos padrões climáticos para antecipar e mitigar os efeitos adversos associados às alterações climáticas e a eventos extremos como o El Niño. Além disso, destaca a necessidade de promover a sensibilização para a conservação ambiental e o desenvolvimento de estratégias de adaptação mais eficazes para enfrentar estes desafios climáticos no futuro.
Em diferentes regiões da Colômbia têm sido sentidas variações extremas de temperatura, especialmente no município de Jerusalém, localizado no departamento de Cundinamarca, atingindo a temperatura mais alta registrada no país com 40,8 °C. Este evento meteorológico destaca-se não só pelo registo em si, mas também por marcar um contraste significativo com as temperaturas notavelmente baixas registadas noutros departamentos. Entre eles, Duitama, Boyacá, atingiu a mínima de 2,6 °C, destacando a diversidade climática do território colombiano.
Este fenómeno não só demonstra as capacidades extremas do clima colombiano, mas também destaca a variedade geográfica do país que permite tais diferenças. Valledupar, Cesar, e El Guamo, Bolívar, também experimentaram altas temperaturas, com marcas de 40,3 °C e 39,8 °C respectivamente, colocando-os entre os municípios mais quentes.
Por sua vez, os municípios de San Sebastián, Cauca, com 1,6 °C, e Subachoque, Cundinamarca, com 3,4 °C, registaram as temperaturas mais baixas depois de Duitama. Outros municípios que também registraram temperaturas baixas nos últimos dias foram: Em Boyacá, Saboyá com 4,6 °C, Paipa 4,2 °C, Sogamoso 4,2 °C; Chocontá 4,8 °C, Guasca 4,2 °C, Zipaquirá 4,1 °C e Subachoque 3,4 °C em Cundinamarca; e Ipiales 4,6 °C e Pupiales 5,0 °C em Nariño.
Esta ampla amplitude térmica não só afeta o quotidiano dos habitantes destas regiões, como também tem um impacto significativo na agricultura, sector crucial para a economia do país.
As altas temperaturas podem causar secas e afetar as colheitas, enquanto as baixas temperaturas podem causar geadas que também são prejudiciais. Esta realidade destaca a importância da adaptação e da resiliência face aos desafios climáticos na Colômbia.
É fundamental destacar que as temperaturas extremas registradas em diferentes municípios da Colômbia refletem uma tendência que deve ser monitorada para melhor compreender suas implicações no meio ambiente e nos diversos setores socioeconômicos. A adaptação a estas condições e a mitigação dos seus efeitos adversos são essenciais para garantir o bem-estar das comunidades afetadas e a sustentabilidade do desenvolvimento do país.