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Grandes fundos: 71,7% estão apostando na alta e 28,3% na queda


Por José Roberto Marques da Costa

Com volume de 38.591 lotes, maio teve queda de 2,85 cents fechando a 180,30 cents, variando de 179,50 cents a 183,80 cents,  rompendo o primeiro suporte do dia em 181,03 cents, 184,20 cents. Na semana acumula perda de 6,40 cents e no mês 10,65 cents. Com 1.014 contratos ainda em aberto e volume de 144 lotes,  março teve queda de 2,85 cents, fechando 191,00 cents, variando de 190,70 cents a 193,90.  Os estoques de certificados aumentaram 8.330 sacas para 324.157 sacas, na semana teve alta de 16.895 sacas, 127.421 sacas estão esperando certificação sendo que 113.402 sacas do Brasil.

Segundo a  Economies.com em sua análise da quinta-feira de manhã, " apesar das recentes negociações fracas do preço do café e da falta de impulso positivo, fornecer fechamentos positivos frequentes dentro do canal de alta e flutuar perto de 187,40 nos permite manter a visão geral de alta sugerida anteriormente. Esperamos formar suporte adicional em 180,50 para proporcionar a oportunidade de reunir o impulso positivo adicional necessário para motivar o preço a renovar a recuperação de alta e facilitar a missão de registar alguns ganhos positivos que poderão começar em 194,10, seguidos de atingir 210,90 no médio prazo.


Na quinta-feira e sexta-feira, durante todo o pregão forte pressão vendedora tentando levar maio abaixo deste suporte técnico de 180,50 cents, na quinta-feira fechou a 183,15 cents e na sexta-feira a pressão foi forte e nas última horas rompeu este nível, chegando a mínima do dia em 179,50 cents, mas cobertura de posições de grandes fundos evitam mais baixas levando a fechar a 180,30 cents. Para Edurado Carvalhaes,  as chuvas mais intensas no Brasil, embarques de café robusta maiores do Vietnã em janeiro último, mais a alta do dólar frente ao real, na quinta-feira e sexta-feira, ajudaram os interessados em baixa a pressionar as cotações do café na ICE Futures em Nova Iorque e na ICE em Londres. 

"Os fundamentos permanecem os mesmos. Continuamos com baixos estoques globais de café e consumo mundial em alta; com repetidos eventos climáticos extremos em todo o mundo; tensões políticas crescentes, com a invasão da Ucrânia e ataques terroristas, pelo Hamas em Israel, agora agravados por ataques de rebeldes Houthi à navios no Mar Vermelho, que dificultam, praticamente interrompem, importantes rotas comerciais marítimas. Essa conjuntura internacional conturbada, cheia de incertezas, gera muita instabilidade e o forte sobe e desce diário nas cotações dos contratos de café", afirma Carvalhaes

O relatório da CFTC divulgado onte, referente a 20 de fevereiro mostra  a primeira queda semanal semanal depois de 16ª semana consecutiva de alta, mas ainda continua no maior nível dos últimos dois anos e oito meses ( 32 meses). Os dados mostraram queda nas posições compradas (2.664 lotes) e alta queda nas posições vendidas (1.092 lotes) neste período a variação de março passou de 193,00 cents a 186,25 cents, queda de 6,75 cents.

Os dados mostram queda de 10,1% ( 3.856 lotes) nas posições líquidas compradas dos grande fundos dominuindo para 34.206 posições líquidas compradas, sendo 56.492 posições compradas e 22.286 posições vendidas. Resumindo, comprando com um jogo, 71,7% do grandes fundos apostam em mais altas, queda de 1,94% em relação a semana passada e 28,3% apostam em mais queda, alta de 1,95% ante a semana passada. 

Deste o dia 31 de outubro, os grandes fundos de investimentos estão aumento suas posições compradas em contratos de café arábica em NY, deste quando inverteram suas posições de líquidas de vendidas para líquidas compradas.  A 17 semanas atrás, os contratos estavam no nível de 167,30 cents e estavam com 2.327 posições líquidas compradas, sendo 30.930 compradas e 28.603 vendidas, neste período compraram 25.562 suas posições compradas e diminuíram 6.317 suas posições vendidas e os contratos em NY tiveram alta de 18,95 cents.

Segundo dados do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil),  até dia 23 de fevereiro, os embarques brasileiros do mês totalizaram 2.503.782 sacas ( média diária de 108.860 sacas ), alta de 0,7%, sendo 1.979.123 sacas de café arábica, 358.903 sacas de café conillon  e 222.245 sacas de café solúvel. Os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque  dezembro totalizavam 2.984.221 sacas, queda de 10,5%, sendo 2.343.158 sacas de arábica, 418.818 sacas de conillon e 222.245 sacas de solúvel. Pela projeções dos embarques diários, em fevereiro devem ser exportadas 3,7 milhões de sacas

Nos primeiros 8 meses ( projetando exportação de 3,7 milhões em fevereiro ) da atual safra brasileira foram consumidas 44,78 milhões de sacas, uma média de 5,597 milhões de sacas. Continuando nesse ritmo, até o final da safra, a exportação e o consumo interno devem devorar 67,2 milhões de sacas. 

Nos oito primeiros meses da safra 2023/2024, que começou em julho, as exportações de café do Brasil atingiram 30,38 milhões de sacas, média de 3,798 milhões de sacas. No mês de julho foram 2,991 milhões, em agosto 3,673 milhões, setembro 3,294 milhões, outubro 4,356 milhões, novembro 4,292 milhões, dezembro 4,116 milhões, janeiro 3,960 milhões e fevereiro 3,7 milhões de sacas, segundo informações do Cecafé.

O consumo interno deve alcançar 22 milhões de sacas nos últimos 12 meses, uma média de 1,834 milhão de sacas por mês, de acordo com a Abic (Associação Brasileira da Indústria do Café). Nos primeiros oito da safra 2023/2024 foram consumidas cerca de 14,6 milhões de sacas. Sabendo que os estoques remanescente estavam praticamente zerados, fazendo as contas com  a safra de 60 milhões de sacas, média USDA e Conab, se chega a números surpreendentes. Com o consumo de 44,8 milhões de sacas, restam apenas 15,5 milhões de sacas até a entrada na nova safra. Desse total, 7,2 milhões deve ser consumidas no mercado interno, sobrando apenas 8,3 milhões para exportação nos próximo quatro meses de 2024, uma média de 2,075 milhões de sacas por mês. Para o analista da Acher Consultoria Marcelo Fraga Moreirao, grande mistério continuará sendo o estoque de passagem que a Conab não divulga a mais de três anos.

Cafeicultores colombianos reclamam que não recebem subsídio do Governo

Há agitação em 290 municípios produtores de café, dos 383 da Colômbia. Isto surge na sequência de reclamações de líderes do setor que alertaram que os pequenos produtores dessas áreas ficarão sem ajuda para enfrentar as perdas que lhes são deixadas pelo fenómeno El Niño. Um dos primeiros a denunciar foi Alonso Suárez, líder cafeeiro de Betulia (Antioquia). Afirmou que o Governo Nacional excluiu vários departamentos e municípios tradicionalmente cafeicultores, ao mesmo tempo que recompensou outros que essencialmente não dedicam a maior parte do seu tempo à produção de grãos. “Amagá não é um município produtor de café, nem Titiribí”, disse Suárez.

O líder cafeeiro tem razão quando diz que territórios fortes na produção de grãos não receberão essa ajuda. É o caso de Andes (Antioquia), segundo maior produtor de café da Colômbia e, por sua vez, de Bolívar, segundo de Antioquia. Da mesma forma, a de Pitalito, que lidera na Huíla. Da mesma forma, houve reclamações de produtores do Eixo Cafeeiro, formado por Pereira, Manizales e Armênia, departamentos que não receberão um único subsídio desse tipo do Governo de Gustavo Petro.

Preço do café no Vietnã atinge R$ 1.006,00 a saca, valor máximo histórico

Apesar da da queda de US$ 111 a tonelada na semana do café conillon em Londres na semana, segundo informações da VN Express, os preços do café subiram pelo sétimo dia consecutivo com o café  atingindo um novo máximo histórico de US$ 3,36 por quilo que representa US$ 201,60 a saca de 60 quilos (R$ 1.006,38). Muitas empresas estão intensificando as compras para estocar para exportação, elevando os preços. Este ano o clima causou estragos na produção de café. O fenómeno El Niño provavelmente reduzirá os rendimentos, avaliou a Administração Meteorológica e Hidrológica.

Os preços do café subiram esta semana devido à maior procura dos exportadores após o Ano Novo Lunar, mas alguns agricultores ainda mantêm os grãos na esperança de preços mais elevados, disseram traders. “A procura é elevada porque os exportadores precisam de grãos para cumprir os seus contratos, mas os grãos são demasiado caros e difíceis de comprar”, disse um comerciante baseado na cintura do café.

A produção de café deverá cair 10% este ano, à medida que os agricultores mudam para outras culturas, como durian e frutas, devido às mudanças climáticas, disse a Associação Café-Cacau do Vietnã. A associação disse que os preços do café  poderá subir ainda mais em junho, uma vez que as principais economias provavelmente reduzirão as taxas de juros e os torrefadores de café geralmente compram mais nessa época do ano. 

Indicador do arábica da Agnocafé fica em R$ 1.070,00, R$ 70,00 a menos que o preço do café conilon no Vietnã

O indicador de café do arábica da safra 22/23 da Agnocafé com 15% cata fica em R$ 1.070,00, queda de 0,92% ( - R$ 10,00 ) nesta quinta-feira ( 23/02 ) e café livre a R$ 1.050,00. No mês teve queda de R$ 40,00, durante o ano 2024 teve alta de R$ 20,00 e em dólar fica em US$ 214,34

Café moka R$ 1.120,00, peneira 17/18 pronto para embarque R$ 1.130,00, cereja a R$ 1.90,00, café certificado a R$ 1.100,00. O indicador para café com 10% a R$ 1.080,00, 20% a R$ 1.060,00, com 25% a R$ 1.050,00 com 30% a R$ 1.040,00.

Para os café de baixa qualidade Duro/riado R$ 1.000,00, duro/riado/rio, R$ 970,00, rio a R$ 920,00 com 15%. Café duro para consumo a R$ 850,00 repasse de beneficiamento a R$ 900,00  e riado a R$ 840,00 e escolha fica em R$ 10,20 o quilo de aproveitamento.

Ótimo final de semana

Comentarios

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Data: 24/02/2024 16:57 Nome do Usuário: Francisco
Comentário: Só tem 8,3m d sacas p exportar em 4 meses. Srs. jornalistas, prestem atenção! Já estamos colhendo a safra 2024, vamos continuar exportando o q precisarem lá fora, pra ZERAR esse estoque aqui nobrasil
Contrato Cotação Variação
Julho 203,90 - 2,20
Setembro 202,05 - 2,30
Dezembro 200,20 - 2,30
Contrato Cotação Variação
Julho 3.636 - 44
Setembro 3.560 - 57
Novembro 3.475 - 61
Contrato Cotação Variação
Julho 257,20 0
Setembro 245,00 - 3,30
Dezembro 244,50 - 0,65
Contrato Cotação Variação
Dólar 5,0620 - 1,01
Euro 5,4600 - 0,47
Ptax 5,1184 0
  • Varginha
    Descrição Valor
    Moka R$ 1290,00
    Safra 22/23 20% R$ 1250,00
    Peneira 15/16 R$ 1310,00
    Duro/riado/rio R$ 1130,00
  • Três Pontas
    Descrição Valor
    Peneira 17/18 R$ 1320,00
    Safra 22/23 15% R$ 1260,00
    Safra 22/23 25% R$ 1240,00
    Duro/riado/rio R$ 1140,00
  • Franca
    Descrição Valor
    Cereja 20% R$ 1280,00
    Safra 22/23 15% R$ 1260,00
    Safra 22/23 25% R$ 1240,00
    Duro/Riado 15% R$ 1180,00
  • Patrocínio
    Descrição Valor
    Safra 22/23 15% R$ 1260,00
    Safra 22/23 25% R$ 1240,00
    Peneira 17/18 R$ 1320,00
    Variação R$ 1270,00
  • Garça
    Descrição Valor
    Safra 22/23 20% R$ 1250,00
    Safra 22/23 30% R$ 1230,00
    Duro/Riado 30% R$ 1170,00
    Escolha kg/apro R$ 15,00
  • Guaxupé
    Descrição Valor
    Safra 22/23 15% R$ 1260,00
    Safra 22/23 25% R$ 1240,00
    Duro/riado 25% R$ 1170,00
    Rio com 20% R$ 1110,00
  • Indicadores
    Descrição Valor
    Cepea Arábica R$ 1247,84
    Cepea Conilon R$ 1134,67
    Agnocafé 22/23 R$ 1260,00
    Conilon/Vietnã R$ 1451,00
  • Linhares
    Descrição Valor
    Conilon T. 6 R$ 1100,00
    Conilon T. 7 R$ 1092,00
    Conilon T. 7/8 R$ 1085,00