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CNC realiza apresentação do café brasileiro aos líderes do G20


Prosseguindo com o trabalho de promoção do café brasileiro entre líderes mundiais, o Conselho Nacional do Café (CNC) realizou nesta quinta-feira, 14, mais uma reunião para alinhar as ações dos próximos encontros do G20 no Brasil.

O presidente do CNC, Silas Brasileiro, e Paula Oda, responsável do Ministério das Relações Exteriores por parcerias na organização das reuniões do G20, discutiram as estratégias a serem adotadas nos 17 eventos programados de março a maio. O café brasileiro foi oferecido nas três primeiras reuniões realizadas no Itamaraty (Brasília), na Marina da Glória (Rio de Janeiro) e no Ibirapuera (São Paulo). Em todas as ocasiões, a qualidade da bebida produzida no país foi amplamente destacada e uma oportunidade de divulgar o princípios da sustentabilidade, da rastreabilidade, do cuidado com o social, além de reafirmar que o café do Brasil não é produzido em áreas oriundas de desmatamento.

Para Paula Oda, os participantes dos encontros estão cada vez mais interessados em saber sobre a produção do café que estão degustando. “Houve muito envolvimento. Os líderes sempre pedem mais café e querem saber detalhes sobre o processo de produção. É importante mostrar a eles que a cafeicultura brasileira atende aos requisitos da sustentabilidade: ambiental, social e econômica”.

Uma das estratégias discutidas foi a produção de um folder contendo informações sobre a qualidade, a rastreabilidade e a responsabilidade social da produção. “Vamos criar um material para distribuição durante os eventos, que abordará os processos de produção, em conformidade com as boas práticas, demonstrando os princípios da sustentabilidade em todos os seus pilares, incluindo a preocupação com o ESG, o combate à fome e os demais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, enfatizou Silas Brasileiro.

Uma das estratégias discutidas foi a produção de um folder contendo informações sobre a qualidade, a rastreabilidade e a responsabilidade social da produção. “Vamos criar um material para distribuição durante os eventos, que abordará os processos de produção, em conformidade com as boas práticas, demonstrando os princípios da sustentabilidade em todos os seus pilares, incluindo a preocupação com o ESG, o combate à fome e os demais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, enfatizou Silas Brasileiro.

Outra iniciativa é a exibição do vídeo institucional do Programa Café Produtor de Água. A abrangência do projeto está sendo apresentada por meio de um filme que mostra o trabalho dos produtores, focados na preservação dos mananciais, no cuidado com as matas e vegetações ciliares, além da revitalização das estradas rurais. “Isso é pouco divulgado no exterior, e estamos aproveitando os encontros do G20 para mostrar o quanto o café produzido aqui é de qualidade e, ao mesmo tempo, sustentável”, concluiu o presidente do CNC.

Outra reunião importante do dia aconteceu entre o presidente do CNC e o Embaixador José Augusto Silveira de Andrade Filho (Representante Permanente do Brasil para Organizações Internacionais em Londres – Rebraslon) e seu conselheiro Heitor Granafei). Em pauta, definições importantes versadas pelo Novo Acordo Internacional do Café (AIC).

O Conselho Nacional do Café participou ativamente da elaboração e aprovação do novo AIC, em colaboração com o Governo Brasileiro e outras entidades. O objetivo principal do texto é fortalecer o setor cafeeiro global, promovendo sua expansão econômica, social e ambientalmente sustentável.

Destacam-se as conquistas como a inclusão do setor privado como membro afiliado da Organização Internacional do Café (OIC), modificações no sistema de contribuição para torná-lo mais justo e transparente, e a criação de comitês e grupos de trabalho para abordar questões específicas do mercado cafeeiro.

O AIC foi aprovado durante a 133ª reunião do Conselho Internacional do Café e entrou em vigor em fevereiro de 2024. O texto ainda aguarda a aprovação por parte do Parlamento do Brasil. O Projeto de Decreto Legislativo de Acordos, tratados ou atos internacionais (PDL 266/2023), está em tramitação aguardando Parecer do Relator na Comissão de Finanças e Tributação (CFT).

O Embaixador destacou a importância da criação de parâmetros, principalmente, da presença do setor privado dentro da Junta Consultiva vinculado ao Acordo.

Silas Brasileiro elogiou a atuação do Embaixador em todas as ocasiões que envolvem a cafeicultura brasileira. “Temos que enfatizar a dedicação incansável e a atenção especial à cafeicultura brasileira prestadas pelo Embaixador José Augusto e sua equipe. Em todas as ocasiões que envolvem o café do Brasil, o Embaixador demonstrou um compromisso inabalável em promover os interesses do setor cafeeiro, evidenciando sua compreensão profunda da importância estratégica desse produto para a economia e cultura brasileira. A liderança e a visão do Embaixador têm sido essenciais para impulsionar o fortalecimento do setor cafeeiro global e para garantir um futuro próspero e sustentável para a cafeicultura brasileira. Seu comprometimento e dedicação merecem o mais profundo reconhecimento e gratidão de todos os envolvidos na cadeia café”, finalizou.

Na última quarta-feira, 13, o presidente do CNC esteve em audiência com o Diretor do Departamento de Comercialização (DCA) do Ministério da Agricultura e Pecuária, José Maria dos Anjos, e com a Coordenadora Geral do Café, Janaína Macedo.

O encontro serviu para alinhamento dos recursos a serem disponibilizados pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), dentro das linhas oferecidas aos cafeicultores para a próxima safra.

Silas Brasileiro disse estar confiante dos resultados que serão alcançados com as modificações propostas pelo Comitê Técnico do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), que trabalhou arduamente para que as aplicações do Funcafé impactem ainda mais o setor. Muito embora o Ministro Carlos Fávaro tivesse dito que os R$ 40 milhões propostos pelo CDPC não seriam contigenciados, houve um contingenciamento na ordem de R$ 8.854.512,00.

“O trabalho da parceria público privada do CDPC foi extraordinário. Através dessa atuação foi possível o descontingenciamento de R$ 40 milhões do Funcafé, no PLOA 2023, para o investimento em programas diversos, não se esquecendo que os recursos do descontingenciamento estão sujeitos a projetos para serem aprovados pelo Comitê Técnico do CDPC. Sugerimos também a aprovação dos recursos solicitados de 22 milhões de reais para a pesquisa e apresentamos premissas, pressupostos, ou seja, requisitos de conformidades que devem ser considerados na análise e aprovação dos projetos encaminhados ao Subcomitê”, explicou Silas Brasileiro.

O presidente do CNC elogiou a atuação do Ministro Carlos Fávaro, do Secretário de Política Agrícola, Neri Geller, do diretor José Maria dos Anjos e da coordenadora Janaína Macedo. “Em todas as oportunidades que forem possíveis ressaltamos o papel do Mapa, voltado às questões cafeeiras. O Ministro e sua equipe estão dedicando esforços fundamentais para o avanço da cafeicultura nacional”, finalizou.

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    Safra 22/23 25% R$ 1200,00
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