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Entidades cafeeiras brasileiras vão participar do Rebraslon em Londres


Em audiência pública na Comissão de Meio Ambiente (CMA) na última quarta-feira, 04, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, afirmou que as mudanças climáticas, associadas ao fenômeno de baixa precipitação, altas temperaturas e elevado processo de evapotranspiração, em muito corroborados pelo aquecimento global, por queimadas e desmatamentos que ocorrem no país e no mundo, poderão gerar perdas como o desaparecimento do bioma Pantanal. A gestora defendeu ainda que o Congresso crie um marco regulatório de emergência climática. Os recursos hídricos e a defesa do meio ambiente tem sido uma constante preocupação do governo brasileiro.

Apesar de a legislação ambiental brasileira prever diversas sanções para quem provoca queimadas ilegais, na prática, a multa continua sendo a penalidade mais aplicada. No entanto, é evidente que essa medida isolada não tem produzido o efeito dissuasivo necessário. As multas, muitas vezes, não são pagas ou são renegociadas, enquanto os responsáveis seguem impunes. Isso gera uma sensação de impunidade e enfraquece o combate às queimadas, especialmente em regiões críticas como a Amazônia e o Pantanal.

“Defendemos uma maior rigidez por parte do Governo e dos órgãos ambientais com quem pratica esse ato criminoso. As multas não geram o impacto necessário, já as penalidades criminais, sim. É necessário um fortalecimento da fiscalização, o cumprimento rigoroso de penas mais severas, como a reclusão e a recuperação das áreas degradadas, para que as práticas predatórias deixem de ser tratadas como meras infrações financeiras e passem a ser encaradas como crimes ambientais graves.”, argumenta Silas Brasileiro, presidente do Conselho Nacional do Café (CNC).

A cadeia de produção de café do Brasil está cada dia mais alinhada à sustentabilidade ambiental. As cooperativas, as associações e os produtores têm desenvolvido projetos de conservação de solo, recomposição de matas e vegetações ciliares, cuidados especiais com os mananciais, promovido o uso consciente da água, realizado plantio de árvores nativas, revitalizado estradas rurais, entre outros.

A preocupação é tão latente que na próxima semana, o Conselho Nacional do Café, o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), a Cooxupé, a P&A Marketing, a Emater/MG e demais representantes da cafeicultura brasileira, estarão em Londres durante os dias 08 a 13/09 para participar junto à Rebraslon (Representação Permanente do Brasil junto aos Organismos Internacionais em Londres), do 138º Conselho Internacional do Café (ICC) da Organização Internacional do Café (OIC) e as reuniões paralelas.

O CNC apresentará o Programa Café Produtor de Água, que será explanado pela Gerente de Sustentabilidade da Cooxupé, Natalia Carr, no plenário geral do encontro e o Cecafé fará uma abordagem geral sobre a realidade da cafeicultura brasileira adaptada para atender a nova regulamentação europeia (EUDR), através do Diretor Geral, Marcos Matos, na presença de representantes de 75 países. “Enquanto o mundo fala sobre sustentabilidade, a produção de café do Brasil mostra os resultados”, afirma Silas Brasileiro.

O presidente do CNC, Silas Brasileiro, o presidente da Emater/MG, Otavio Maia, o diretor presidente da P&A Marketing e consultor, Carlos Brando, participarão das reuniões da organização e nos encontros paralelos, acompanhados por Márcia Chiarello, secretária executiva do CNC.

A delegação brasileira, chefiada pelo ilustre Embaixador José Augusto Silveira de Andrade, terá participação ativa no encontro, que contará com uma extensa pauta como o G7 e o encontro da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), e os demais países exportadores e consumidores.

A Organização Internacional do Café é conduzida pela brasileira Vanusia Nogueira, que tem se dedicado na construção de um entidade mais participativa junto aos seus membros exportadores e importadores de café.

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