Internacionalização fortalece protagonismo das cooperativas brasileiras de café
A abertura de novos mercados internacionais é, hoje, uma das maiores oportunidades para as cooperativas brasileiras, especialmente no setor cafeeiro. Com uma estrutura sólida formada por cooperativas singulares, bancos cooperativos de crédito e cooperativas de produção, o Brasil tem demonstrado sua capacidade de se posicionar como um protagonista global, unindo qualidade, sustentabilidade e organização produtiva.
Nesse cenário, o Sistema OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras, sob a liderança do presidente Márcio Lopes de Freitas, tem desempenhado papel estratégico na promoção da internacionalização do cooperativismo agropecuário, com a missão de fortalecer a competitividade do café brasileiro no exterior, ampliando mercados e valorizando o modelo cooperativista.
Um exemplo concreto dessa articulação institucional é a 1ª Rodada de Negócios Internacional voltada exclusivamente para cooperativas produtoras de café, marcada para o dia 4 de novembro de 2025, em Belo Horizonte (MG), dentro do Programa NegóciosCoop – Mercado Internacional. A ação antecede a Semana Internacional do Café (SIC), um dos principais eventos do setor no Brasil, e oferece às cooperativas uma estrutura completa para inserção no mercado externo, com consultoria especializada, apoio logístico, tradução durante as reuniões e custeio de passagens.
Para o Conselho Nacional do Café (CNC), braço operacional da OCB na cafeicultura, essa iniciativa reforça uma das frentes mais relevantes do momento: a exportação como motor do crescimento sustentável da cafeicultura brasileira. O Conselho, que representa institucionalmente as cooperativas e federações do setor, tem atuado para garantir que as políticas públicas e os programas de apoio levem em consideração as necessidades dos produtores organizados em sistema cooperativo. A presença do CNC no debate internacional, inclusive em fóruns como a Organização Internacional do Café (OIC), amplia a visibilidade do café cooperativista brasileiro como referência em qualidade e responsabilidade socioambiental.
As cooperativas, que reúnem milhares de famílias produtoras, são hoje referência na produção de cafés diferenciados, beneficiados, torrados, moídos e em cápsulas – produtos com alto valor agregado e cada vez mais demandados pelo mercado internacional. Já os bancos cooperativos de crédito desempenham um papel fundamental ao oferecer ferramentas financeiras específicas para exportação, ajudando na preparação e execução das negociações internacionais. As cooperativas de produção, por sua vez, garantem a rastreabilidade, o controle de qualidade e o compromisso ambiental exigidos pelos novos padrões de consumo global.
Com a atuação articulada do Sistema OCB, do CNC e das cooperativas em suas diversas formas, o café brasileiro chega ao mundo não apenas como um produto de excelência, mas como um símbolo de organização, inclusão produtiva e desenvolvimento sustentável.
“A internacionalização, portanto, não é apenas uma estratégia de expansão comercial, mas uma expressão da força coletiva do cooperativismo brasileiro – que, com o apoio de lideranças como do presidente Márcio Lopes de Freitas, abre caminhos para que nossas cooperativas ocupem, com protagonismo, seu lugar no cenário mundial”, ressalta Silas Brasileiro, presidente do CNC.