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O café e o soft power brasileiro depois das tarifas de Trump


Por Tássia Kastner 

As ações globais amanhecem nesta sexta-feira em queda, pressionadas pelos novos disparates político-comerciais de Donald Trump. Depois do Brasil, o presidente americano voltou a anunciar tarifas sobre importações estrangeiras do Canadá (35%) e ainda avisou que sua “carta” chegaria à União Europeia nesta sexta.

 O resultado é que os futuros americanos estão em baixa, assim como os principais índices europeus.

O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, também recua. Por agora, uma queda modesta, de 0,18%. Mais ou menos na mesma tendência dos mercados na véspera. Poderia ter sido bem pior. O estrago do ataque político de Trump ao Brasil, pela via econômica, foi, ao menos no primeiro pregão, apenas um peteleco na bolsa brasileira. O Ibovespa fechou quinta-feira em baixa de 0,54%. 

O governo brasileiro anunciou que recorrerá à Organização Mundial de Comércio contra os EUA, e diz que está disposto a negociar. Mas, sem acordo, deve usar as tarifas recíprocas para retaliar os Estados Unidos. Não há regime olho por olho, dente por dente. A ideia ventilada pelo governo é taxar a produção audiovisual e quebrar patentes de medicamentos. São medidas que visam mostrar soberania e poder de fogo, porém sem atacar a economia brasileira.

 Talvez a maior proteção aos EUA tenha sido imposta pelo próprio Trump. O cafezinho dos americanos fica mais caro, já que o país depende fortemente da produção brasileira. A saber: 35% do café tipo arábica, mais nobre, consumido por lá, vem do Brasil. Isso num momento em que quebras de safra já elevaram os preços do produto, o que tem incomodado os consumidores. Resumindo o que se chama de soft power.

Piada à parte, o fato é que, apesar de também ser um grande produtor de commodities, os EUA exigem do Brasil , além do café, minério de ferro, petróleo e suco de laranja, por exemplo. As commodities mais caras significam, via de regra, inflação subindo.

Não está claro, ainda assim, qual deve ser o resultado dessa nova rodada de ataques de Trump a parceiros comerciais. Nisso, a tendência é de queda das bolsas.  O tombo modesto mostra que os investidores apostam no específico TACO – Trump Always Chickens Out (Trump sempre amarela, no bom português). 

Fonte: Veja


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Contrato Cotação Variação
Dezembro 377,50 - 7,80
Março 366,95 - 7,25
Maio 357,80 - 6,45
Contrato Cotação Variação
Novembro 4.808 - 70
Janeiro 4.692 - 59
Março 4.607 - 56
Contrato Cotação Variação
Setembro 490,50 + 1,10
Dezembro 466,65 - 8,80
Março 461,40 - 9,35
Contrato Cotação Variação
DXY 97,69 - 0,44
Dólar 5,4060 - 0,19
Euro 6,3160 + 0,23
Ptax 5,4115 - 0,58
  • Varginha
    Descrição Valor
    Certificado 15% R$ 2490,00
    Safra 25/26 20% R$ 2460,00
    Peneira14/15/16 R$ 2530,00
    Duro/riado/rio R$ 2020,00
  • Três Pontas
    Descrição Valor
    Certificado 15% R$ 2490,00
    Duro/riado/rio R$ 2020,00
    Miúdo 14/15/16 R$ 2350,00
    Safra 25/26 15% R$ 2470,00
  • Franca
    Descrição Valor
    Duro/Riado 15% R$ 2250,00
    Cereja 20% R$ 2510,00
    Safra 25/26 15% R$ 2470,00
    Moka R$ 2340,00
  • Patrocínio
    Descrição Valor
    Rio com 20% R$ 1720,00
    Safra 25/26 15% R$ 2470,00
    Safra 25/26 30% R$ 2450,00
    Peneira 17/18 R$ 2620,00
  • Garça
    Descrição Valor
    Duro/Riado 15% R$ 2100,00
    Escolha kg/apro R$ 34,00
    Safra 25/26 20% R$ 2450,00
    Safra 25/26 30% R$ 2430,00
  • Guaxupé
    Descrição Valor
    Duro/riado 25% R$ 2000,00
    600 defeitos R$ 2230,00
    Safra 25/26 15% R$ 2470,00
    Safra 25/26 25% R$ 2450,00
  • Indicadores
    Descrição Valor
    Conilon/Vietnã R$ 1612,00
    Cepea Arábica R$ 2299,66
    Cepea Conilon R$ 1548,95
    Agnocafé 24/25 R$ 2470,00
  • Linhares
    Descrição Valor
    Conilon T. 6 R$ 1580,00
    Conilon T. 7 R$ 1560,00
    Conilon T. 7/8 R$ 1530,00