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Incaper apresenta tecnologia mais limpa a partir da secagem de café a gás


O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) instalou, em parceria com um produtor rural e outras instituições, uma unidade piloto de secagem de café com uso de gás em Nova Venécia, no Noroeste do Espírito Santo.

Incaper apresenta tecnologia mais limpa a partir da secagem de café a gás

A ideia é mostrar aos agricultores uma alternativa mais segura, eficiente e sustentável para a etapa pós-colheita, contribuindo também para a produção de cafés especiais.

A estrutura fica na propriedade de Noel Antunes, em Santo Antônio do Quinze. O equipamento é um secador rotativo ligado a um queimador a gás, que substitui o uso de lenha e palha, materiais ainda comuns nos fornos tradicionais.

A principal vantagem, destaca o Incaper, é o controle da temperatura. Como o calor fica estável, os grãos não queimam e apresentam menos defeitos.

O cafeicultor conta que já percebeu a diferença na prática o processo é livre de fumaça, cinza e de poeira.

“O café sai com outra qualidade. Depois que a gente conhece esse sistema, não quer mais voltar para o antigo”, destaca.

O extensionista Welington Marré, que coordena o Projeto Cafeicultura Sustentável na região, reforça que o gás evita oscilações de temperatura e contaminação por fumaça e fuligem, comuns na queima de lenha ou palha.

Menos impacto ambiental

A secagem a gás emite menos poluentes e reduz a fumaça no ambiente, o que melhora a qualidade do ar e protege a saúde dos trabalhadores e das comunidades vizinhas.

Outro benefício é que a palha do café pode ser reaproveitada como adubo orgânico, em vez de queimada.

Isso melhora a fertilidade do solo, aumenta a retenção de água, favorece a vida microbiana e diminui o uso de adubos químicos.

Também reduz a pressão sobre as florestas, já que a lenha deixa de ser necessária.

Operação mais rápida e segura

A secagem a gás pode ser programada e controlada eletronicamente, o que diminui o esforço manual e o risco de acidentes.


Também aumenta a vida útil das máquinas e reduz a manutenção. Para o produtor, o impacto vai além do café.

“Facilita muito. Não precisa ficar vigiando o fogo nem respirar fumaça o tempo todo. A rotina fica mais leve”, diz Noel.

Vitrine para outros agricultores

Desde que foi instalada, a unidade já recebeu cerca de 25 produtores de municípios das regiões Norte e Noroeste.

As visitas foram organizadas pelo Incaper, que também pretende realizar Dias de Campo e ações de capacitação para incentivar a adoção da tecnologia.

Segundo Welington Marré, essa é a primeira experiência com secagem a gás dentro do Projeto Cafeicultura Sustentável.

O extensionista diz que deve servir como exemplo para outros agricultores que buscam eficiência, qualidade e menor impacto ambiental.

Sobre o projeto

O Projeto Cafeicultura Sustentável é coordenado pelo Incaper e faz parte do Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cafeicultura do Espírito Santo, da Secretaria de Agricultura (Seag).

Ele é financiado pelo Governo do Estado, com recursos do Programa Inovagro e apoio da Fapes.

O investimento total é de R$ 4,9 milhões. A meta é atender até 2027 oito mil propriedades de arábica e conilon em várias regiões do Estado.

Entre as ações desenvolvidas estão unidades demonstrativas de secagem, irrigação, terraceamento e pós-colheita, atividades de capacitação, Dias de Campo e assistência técnica coletiva. 


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