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CNC destaca sustentabilidade, inovação e atuação das cooperativas na SIC


A Semana Internacional do Café (SIC) 2025 está sendo realizada no Expominas, em Belo Horizonte, consolidando-se como a maior edição da história do evento. Com um crescimento de 50% em relação ao ano passado, a 13ª edição reúne 240 expositores e deve movimentar R$ 150 milhões em negócios.

O governo de Minas Gerais é parceiro na realização do evento, por meio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), desde a primeira edição em 2013. Com o tema “Café em Transformação – Inovação, Sustentabilidade e Oferta do Mercado Global”, a feira conecta até hoje, 07, cerca de 25 mil visitantes de mais de 40 países, reafirmando o papel de Minas Gerais como referência mundial em qualidade, pesquisa e sustentabilidade na produção de café.

Durante a abertura, o secretário de Agricultura, Thales Fernandes, destacou as ações da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa-MG) e suas vinculadas — Emater-MG, IMA e Epamig — em favor do fortalecimento do setor.

“Apoiamos o produtor com a assistência técnica, a pesquisa que disponibiliza variedades mais produtivas e as ações de defesa sanitária e certificação que garantem a qualidade do nosso produto. Tudo isso permite que o café mantenha sua posição de protagonista das exportações do agro mineiro”, afirmou o secretário.

O Conselho Nacional do Café (CNC) marcou presença na SIC 2025 com forte atuação institucional e técnica, reforçando sua liderança na representação das cooperativas e dos cafeicultores brasileiros. O presidente Silas Brasileiro destacou o evento como um marco para o fortalecimento do setor. “A SIC é um espaço de convergência, onde cooperativas, produtores, instituições e o governo se unem para discutir o futuro da cafeicultura sob os pilares da sustentabilidade, da inovação e da valorização do trabalho de quem vive do café. É motivo de orgulho ver o peso da cafeicultura para a balança comercial do país e a força do cooperativismo contribuindo para o desenvolvimento equilibrado e sustentável da nossa atividade”, afirmou o presidente do CNC.

Silas Brasileiro fez um discurso importante na abertura do evento, destacando o papel central do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) no avanço da cafeicultura nacional. “O CDPC tem o papel estratégico de definir as diretrizes e prioridades da política do café, sempre com base no diálogo entre representantes do governo e das entidades da iniciativa privada do setor. Essa governança compartilhada é o que assegura que as decisões sejam equilibradas, técnicas e voltadas para o bem coletivo. O sucesso da cafeicultura brasileira, que hoje é referência mundial em produtividade, sustentabilidade e qualidade, passa diretamente pela atuação responsável e visionária do Conselho”.

Silas fez questão de destacar o trabalho do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) na gestão e no apoio à cafeicultura. “Quando o CDPC foi criado, ele estava vinculado ao Ministério da Indústria e do Comércio (MDIC), mas, com muito empenho, conseguimos trazê-lo para ‘nossa casa’, o MAPA. Hoje, o Conselho é presidido sob a liderança do ministro Carlos Fávaro, cuja atuação tem sido pautada pelo diálogo e pelo compromisso com o setor, e é conduzido com maestria pelo secretário Guilherme Campos e por toda a equipe técnica do Ministério, que têm desempenhado um trabalho exemplar em prol do fortalecimento da cafeicultura brasileira.”

Exemplo desse trabalho se materializou durante a SIC. O lançamento da marca ‘Cafés do Brasil’ representa um marco histórico para a cafeicultura nacional. “Trata-se de uma iniciativa que une identidade, qualidade e propósito, reafirmando o protagonismo do nosso país como maior produtor e exportador de café do mundo. Essa marca é o resultado do esforço conjunto de instituições públicas e privadas, produtores, cooperativas e entidades representativas que acreditam no poder da união e da valorização da nossa produção. Ela carrega não apenas o sabor e o aroma dos melhores cafés, mas também o trabalho, a dedicação e a história de 330 mil produtores, dos quais 257 mil são pequenos agricultores”, explicou Silas.

Todo esse investimento só está sendo possível porque a cafeicultura conta com o Funcafé, que é um instrumento moderno e eficiente de apoio à cadeia cafeeira como um todo, pois oferece crédito em condições adequadas para custeio, comercialização, capital de giro e investimentos – da lavoura ao consumo.

“A renda próspera é um pilar essencial para a continuidade da atividade cafeeira, especialmente no que se refere à sucessão familiar no campo. Quando o café garante sustentabilidade econômica às famílias, os filhos podem ir às cidades estudar, se preparar e adquirir novos conhecimentos, retornando depois às propriedades rurais para dar sequência ao trabalho com preparo e inovação. O Funcafé promove isso, renda que permite manter o jovem no campo com dignidade e perspectiva de futuro, assegurando que a cafeicultura continue forte e em constante evolução”, destacou o presidente do CNC.

As cooperativas associadas ao CNC também tiveram papel de destaque, com stands modernos e interativos, que apresentaram as ações voltadas à sustentabilidade, rastreabilidade, agricultura regenerativa e inovação na cafeicultura. Dentro das exposições estava o Programa Café Produtor de Água, desenvolvido pelo CNC junto às cooperativas, com apoio de vários parceiros, tanto do governo quanto da iniciativa privada.

“O trabalho das cooperativas é essencial. São elas que garantem a representatividade do produtor, promovem a inovação no campo e fortalecem a imagem do café brasileiro no mundo. A sinergia entre CNC, cooperativas e Governos – Federal, estaduais e o parlamento – , é um exemplo de parceria que gera resultados concretos para todo o setor”, ressaltou Silas Brasileiro.

O CNC também participou de painéis estratégicos, incluindo o Encontro da IWCA Brasil, que contou com a presença da Diretora Executiva da IWCA Mundial, Dra. Blanca Maria de Castro, e lideranças femininas da cafeicultura brasileira. Na ocasião, estiveram presentes Mariselma (Presidente da IWCA Brasil), Camila Assis (IFO-ES), Danielle Baliza (Diretora IWCA MG), Dulcinéia (Vice-Presidente da IWCA Brasil), Miriam Aguiar (Produtora de café orgânico e regenerativo do Sul de Minas, Diretora da Apará Cafés Especiais e ex-presidente da IWCA Brasil) e pela assessoria do CNC.

O Conselho Nacional do Café também participou do ato de assinatura do Acordo de Cooperação Técnica entre a Plataforma Global do Café (GCP) no Brasil e o Governo de Minas Gerais através da Emater, para alinhamento de agendas e ações estratégicas relacionadas à cafeicultura regenerativa.

“A cafeicultura regenerativa já é um caminho de sucesso. Essa iniciativa, que une a GCP, a Emater e o Governo de Minas, representa um marco para o fortalecimento de um modelo de produção mais equilibrado, que protege o meio ambiente, valoriza o produtor e assegura a continuidade do café como símbolo da sustentabilidade brasileira”, explicou Silas Brasileiro.

Entre os destaques do evento está o lançamento da nova cultivar MGS Epamig Amarelão, desenvolvida pela Epamig, em parceria com a UFV e a Embrapa Café. O material genético apresenta alta produtividade, resistência a doenças e adaptação a diferentes sistemas de produção, com precocidade de maturação e tolerância à seca.

Também foi lançado o livro “Café Arábica: Tecnologias de Produção”, que registra a evolução da cafeicultura brasileira e aborda temas como melhoramento genético, pós-colheita, qualidade sensorial, aspectos econômicos e políticas públicas voltadas ao setor.

Silas Brasileiro destacou ainda a importância da Embrapa, do Consórcio Pesquisa Café e da Embrapa Café, pelo papel fundamental que desempenham no avanço científico e tecnológico da cafeicultura brasileira. Ele ressaltou que, com o apoio do Funcafé, essas instituições, juntamente com outras entidades de pesquisa espalhadas pelo país, têm contribuído de forma decisiva para o melhoramento genético dos cultivares, tornando-os mais precoces, produtivos, resistentes a pragas, doenças e às mudanças climáticas. “Graças a esse trabalho integrado entre pesquisa, governo e cooperativas com seus produtores, o Brasil se mantém na vanguarda da produção sustentável de café, com qualidade reconhecida mundialmente”, afirmou.


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    Certificado 15% R$ 2450,00
    Duro/riado/rio R$ 1960,00
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  • Patrocínio
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    Safra 25/26 30% R$ 2400,00
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    Safra 25/26 20% R$ 2410,00
    Safra 25/26 30% R$ 2380,00
    Duro/Riado 15% R$ 2050,00
  • Guaxupé
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    Safra 25/26 15% R$ 2430,00
    Safra 25/26 25% R$ 2410,00
    Duro/riado 20% R$ 2030,00
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    Cepea Conilon R$ 1392,99
    Conilon/Vietnã R$ 1530,00
    Agnocafé 24/25 R$ 2430,00
  • Linhares
    Descrição Valor
    Conilon T. 6 R$ 1420,00
    Conilon T. 7 R$ 1400,00
    Conilon T. 7/8 R$ 1380,00