Fenicafé: Brasil deve pagar contribuição para OIC até o dia 04 de abril
No ano de 2016, o Brasil não pôde participar das comissões nem ter voz na Organização Internacional do Café (OIC) porque não tinha pago sua contribuição para a entidade. Já no ano passado, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Novacki, determinou o pagamento da taxa, retirando os recursos de sua verba de gabinete.
A informação foi repassada pelo presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, durante a Feira Nacional da Irrigação em Cafeicultura (Fenicafé 2018), que ocorre até amanhã em Araguari, no Triângulo Mineiro.
Segundo ele, o fato está se repetindo em 2018. “Até hoje não pagamos a contribuição para a OIC. Mas Novacki já se comprometeu e pagará a taxa até o dia 04 de abril, disse Brasileiro, “para que possamos estar no dia 07 na reunião que acontecerá no México, representando o Brasil”, assinalou.
Cerrado Mineiro vendeu café “mais caro do mundo”
O presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado (MG), Francisco Sérgio de Assis, exaltou que a região tem o café mais caro do país. Recentemente, o produtor Juninho Nunes vendeu em leilão um lote de café com preço de R$ 55 mil a saca de 60 quilos. “Parabéns, Juninho, pois você elevou o nome da nossa região, a única com denominação de origem em café do Brasil. Nós temos 55 municípios, uma região demarcada com o objetivo de proteger essa marca do produtor... A marca do Cerrado Mineiro é uma marca de 4500 produtores. Nós temos a obrigação de defendê-la, pois ela é nosso patrimônio”, exaltou.
Ciência e política se complementam, afirma presidente do CNC
Segundo o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, a cafeicultura tem sofrido muito ultimamente. Nos últimos anos, uma sucessão de oito ministros diferentes dentro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “Quando estávamos começando a formular uma política se queremos avançar no nosso setor, precisamos do conhecimento, da ciência, e da tecnologia. Tudo isso é fundamental. Mas precisamos também da política. E, sem o complemento da ciência e do da ciência e do conhecimento, não conseguiríamos ir para frente”.