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Simpósio debate desafios e oportunidades na cadeia cafeeira


Com o objetivo de debater os desafios e oportunidades da cadeia produtiva da cafeicultura, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) participou do I Simpósio da Qualidade do Café Conillon realizado pela Prefeitura de Linhares, nesta terça-feira (10). O evento contou também com um Dia de Campo.

Ao todo, mais de 350 pessoas tiveram a oportunidade de assistir palestras informativas com assuntos relacionados à qualidade, sustentabilidade, boas práticas agrícolas, classificação, sucessão familiar, degustação de cafés, marketing e certificação.

O pesquisador do Incaper José Altino Machado Filho, ministrou a palestra sobre “Classificação e Qualidade do Café Conillon”. “Abordamos o reconhecimento da qualidade do café conillon em que um dos maiores desafios é firmar a sua identidade para romper os mercados. É necessário que o produtor saiba o que é um conillon fino e a agregação de valor que tem no produto. Outro ponto fundamental é o reconhecimento por parte dos consumidores quanto à qualidade do conillon na xícara.

Altino ainda frisa a importância do evento para a região. “É a primeira vez que esse tipo de encontro é realizado, principalmente abordando tanto a parte técnica quanto ao mercado. Em Linhares temos grandes e pequenos produtores e a grande característica do município é o caráter empresarial do produtor. O conillon tem uma absorção muito rápida de tecnologias, além da concentração de comércio agrícola, ou seja, é uma movimentação de conhecimento muito grande no campo”, explicou o pesquisador.

O I Simpósio da Qualidade do Café Conillon é uma realização de Prefeitura de Linhares, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e dos parceiros: Nestlé Nescafé Plan e OCB/ES, com co-realização do Sebrae/ES, FAES, SENAR/AR-ES, SRL, FETAES, STR-LS; apoio institucional do Governo do Estado do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura (Seag), GTEC, Incaper, IDAF, CETCAF, CEUNES/UFES; apoio do Centro do Comércio do Café de Vitória (CCCV), Sicoob, COOPEAVI, COOABRIEL, Pinhalense, Heringer, Atlântica Renault, Robusta Coffee, Volcafé, Blend Coffee e organização do Instituto Ampliê.

Dando continuidade as ações para fortalecer a cafeicultura no município de Linhares, foi realizado nesta quarta-feira (11), na Fazenda Chapadão, um Dia de Campo que abordou diversos assuntos relacionados ao setor.

Foram montadas cinco estações com temas sobre irrigação, secagem de café, entre outros. Dessas, três foram ministradas pelos técnicos do Incaper. O extensionista do Incaper, Marcone Comércio a e Equipe Nescafé Plan, ministraram a palestra sobre conservação do solo.

“Mostramos aos produtores a importância da conservação do solo. Hoje percebemos que a maioria das áreas que tem a cafeicultura desenvolvida e sendo cultivada perderam muito da capacidade produtiva ao longo do tempo, e por ser um processo lento acabamos não vendo essa degradação. Passamos por uma crise hídrica complicada e se o solo tivesse bem manejado e protegido, certamente os danos seriam menores”, ressaltou Marcone.

Outra estação abordou o manejo integrado de pragas e foi conduzida pelos pesquisadores César Fanton e Enilton Santana. “Abordamos basicamente as pragas e doenças cuja a incidência na cultura vão impactar negativamente na qualidade do café depois de colhido e beneficiado”, disse Fanton.

A última estação a cargo do Incaper foi conduzida pelo pesquisador José Altino Machado Filho, Júlia Partelli da Prove Consultoria, Jonas e Thiago Orletti da Robusta Coffee e Arthur Fiorott da GTEC Comércio e Importação. “Quando a gente fala de qualidade ela não está presente apenas na xícara e sim no manejo e nas boas práticas agrícolas no campo. O produtor conheceu na prática os efeitos dos erros no processo de beneficiamento diretamente na bebida. O contato do produtor com o produto final é fundamental para uma boa qualidade na produção”, ressaltou o pesquisador”, explicou Altino.

Para o produtor Rural Eduardo Bortolini que abriu as portas da propriedade para receber o Dia de Campo, a iniciativa vai de encontro com a demanda na região. “É um grande prazer receber um grupo desses na minha propriedade, e o Dia de Campo é sempre uma oportunidade de trocar experiências e aprender com outros produtores”, disse Eduardo.

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