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Marca Café Cajubá chega aos 50 anos


Criado desde 2005, por iniciativa da Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), o Dia Nacional do Café foi comemorado na última quinta-feira (24). E por aqui, em Uberlândia, coincidentemente, a data também é comemorativa há muito mais tempo. No dia 24 de maio foi celebrado os 50 anos do Café Cajubá. A marca que, segundo os donos de supermercado, representa até 80% das vendas de todo o segmento dentro dos estabelecimentos da cidade, além de ter mais de 20 mil pontos de venda no Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Sudoeste Goiano.

O Certificado de registro de marca do Café Cajubá foi feito em 1968, pela Indústria e Comércio de Café Ltda (Ideca), que na época pertencia ao ex-senador Ronan Tito, mas a história teve início uma década antes, quando o político e o sócio Álvaro Samartano compraram outras duas torrefações que se fundiram. Quatro anos mais tarde, em 1972, então nasceu a Indústria de Café do Triângulo Ltda (Icatril), hoje situada no Distrito Industrial, na zona norte de Uberlândia. “Fomos procurando nome para o café, mas todos que a gente encontrava já existiam. Foi aí que minha esposa, Láis, teve a ideia de por Cajubá, por causa do nome do córrego em Uberlândia. Foi tiro e queda”, disse Ronan Tito, se referindo ao córrego que passava onde é hoje a avenida Getúlio Vargas.

Hoje, a empresa é familiar e tem como sócios Dirlene dos Reis Pinheiro, a filha dela, Ariana Maria Reis Pinheiro e o sobrinho Márcio Reis Maia. Além deles, ainda trabalhando na empresa, João Luz Maia, filho de Márcio, e José Maurício Reis, irmão de Dirlene. A Icatril chegou até a família no fim da década de 70, quando o marido de Dirlene e pai da Ariana, Licério Pinheiro de Paula, falecido em 1988, tornou-se sócio de Ronan Tito.



Márcio, Dirlene e Ariana Reis, executivos da empresa | Foto: Núbia Mota


Licério Pinheiro de Paula era produtor de carvão na vizinha Prata (MG) e ia para cidades como Divinópolis, Bom Despacho e Cláudio, em Minas Gerais, para vender o produto. Para não voltar com o caminhão vazio e garantir o frete, ele trazia sacas de café daquela região para a Icatril.  “Ele e meu pai tinham lavoura de café. Somos de Cristais, no sul de Minas. Nisso, meu tio (Licério) foi tomando gosto pela torrefação e entrou como sócio da Icatril em 1978. Em 1981, ele comprou a parte dos sócios e, em 1988, ele morreu”, disse Márcio Reis Maia.

Mesmo abalada por perder o marido inesperadamente, a professora de artes Dirlene dos Reis Pinheiro deixou a sala de aula para cuidar da empresa da família, seis meses depois da morte de Licério, e enfrentou o preconceito. “Naquela época mulher não ocupava cargo de cheia. As pessoas chegavam, me olhavam e falavam. ‘Quero falar com o chefe’. Eu pedia para falar com o Márcio, mas ele era um menino. Tive que enfrentar, porque quando o Licério morreu, eu fiquei com uma filha de 7 anos e tive que assumir meu papel na empresa para dar continuidade à sobrevivência da família e também dos funcionários, mas contei com a ajuda de muitos que estão comigo até hoje”, disse a empresária.

Dirlene se refere a funcionários como o chefe de produção, Paulo Roberto Rios Manoel, que está na empresa há 48 anos e nunca trabalhou em outro local. “O que aprendi aqui tenho certeza que não se ensina em nenhum banco de faculdade”, afirmou.

Hoje, segundo Milson Borges dos Santos, vice-presidente regional da Associação Mineira de Supermercados (Amis), a marca Cajubá é muito expressiva na região do Triângulo Mineiro, tanto por causa da qualidade, quanto pelo trabalho da área comercial. “O pequeno, o médio e o grande comerciante, para eles, tem o mesmo valor. O importante é o cliente, não a quantidade que ele compra. Ninguém faz 50 anos por acaso”, afirmou o supermercadista.

O empresário e presidente da Associação Comercial e Industrial de Uberlândia (Aciub), Fábio Pergher, também falou da representatividade do Café Cajubá para a economia de Uberlândia. “O Café Cajubá sempre fez muita propaganda, patrocina time, eventos. Eles construíram uma marca forte. E construir uma marca é muito mais difícil que vender um produto. Quando se fala de Uberlândia, impossível não citar o Café Cajubá e o Guaraná Mineiro, afirmou Pergher.

Fonte: Diário de Uberlandia

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